O livro desta semana não deverá constituir surpresa nenhuma para nenhum dos habituais leitores deste blogue, graças à intensidade com que tenho referido o tal autor nestes últimos tempos.
Estando eu consciente que o David Mourão-Ferreira é daqueles nomes que eu nunca deveria ler em toda esta vida santa que levo no alentejo (isto por causa dos conflitos geracionais e correntes literárias e diabo a sete), a verdade é que fui um rebelde de mim mesmo e li.
Não posso dizer que gostei, mas também não desgostei por completo.
A escrita, terrivelmente embrenhada em coisas que não me interessam minimamente (tal como acontece com o Cardoso Pires), sofre profundas influências da sua escoal poética.
Mas por muito boa que seja a sua reflexão/obsessão por um caso de adultério que até pode resultar num amor feliz, o gap geracional é demasiado grande para mim.
Eu não o consegui ultrapassar.
E assumo.
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