Embora cá dentro me esteja a roer de inveja por causa destes fabulosos posts que tenho lido, aproveito uma breve pausa no chá da manhã para partilhar com todos vós a verdadeira angústia que me invadiu ao ter sido necessário olhar duas vezes para ver se estava mesmo na Bertrand de Santarém.
A multinacional alemã também já resolveu aderir à euforia/doença do Euro, não hesitando em encher a loja com balões e cachecóis vários alusivos aos nossos bravos 23 que irão defender a pátria da mesma maneira que o fez Gago Coutinho.
A grande vantagem é que desta feita não é necessário atravessar nenhum oceano.

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Ainda este ano não fui à Feira do Livro

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Pelo que se vê neste vídeo, Yebda tem tudo para vingar no Benfica.





Já os restantes jogadores que têm sido anunciados ou especulados apenas tenho que dizer que acho muito bem, pois os jornais têm que continuar a vender.
Entramos, pois, na minha época favorita do futebol nacional: o defeso, também conhecido de mim para mim como a altura das esperanças e ilusões de dias melhores.

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Regressar a Santarém depois de três semanas e deparar-me com um dos mais míticos bares da cidade fechados.
Tal pode-se apresentar como razão de força maior para andar a deambular com o Gonçalo até já só se ouvirem os passarinhos.

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Etiquetas: Criação Agostiniana

O fim de uma tetralogia é sempre algo de épico e até mesmo trágico, capaz de nos trazer lágrimas aos olhos.
Contudo, a morte de Lenz Buchmann no final de O Reino, não nos traz lágrimas, mas sim uma enorme e satisfatória sensação de alívio pois finalmente o senhor morreu.
Embora se estranhe ao início (e agora respondo à Pitucha), a escrita de Gonçalo M. Tavares acaba por se entranhar e Aprender a Rezar na Era da Técnica é um livro verdadeiramente absorvente, capaz mesmo de condicionar os nossos sentimentos e o sol do nosso dia.
Mesmo que não seja fã de "jovem" prodígio da nossa literatura, vale a pena espreitar a tetralogia do Reino.


7/10

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Quando comecei a pagar segurança social (na altura ainda cerca de 151€ por mês), garantiram-me que teria direito ao SNS (vulgo Serviço Nacional de Saúde).
Fique orgulhoso, pois claro que fiquei.
Depois de ontem ter passado cerca de 3 horas no Hospital do Litoral Alentejano para descobrir que tinha uma contusão.
Pelo menos consegui ter contacto com o país real enquanto devorava praticamente metade de Casei com um Comunista.
Os episódios experienciados não serão aqui relatados pois suspeito que a maioria dos leitores não consigam aguentar a violência dos mesmos.
Mas aviso que se me passar dos carretos, até que sou capaz de o fazer. Só para verem. Ou lerem.

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Não sei como é que isto vai afectar este blogue, mas durante as próximas duas semanas vou estar com uma contusão nas costelas no lado esquerdo.

Etiquetas: Vamos mas é ao futebol

Etiquetas: Criação Agostiniana

Aproveito este espaço para saudar o grandioso regresso do João Azevedo às lides bloguísticas.
Também já disponível na coluna aí ao lado.

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Aqui já se podem ouvir algumas coisas do próximo álbum de Yann Tiersen

Etiquetas: Requiems e outros que tais

Etiquetas: Livro da Semana

Aqui deixo o meu próximo artigo para o Ecos de Grândola sobre sítios míticos e a importância da infância ou simplesmente o passar dos tempos.
Confesso que estou particularmente orgulhoso.

Etiquetas: Criação Agostiniana

Este artigo do Terceira Noite faz-me agradecer em segredo o facto de viver em Portugal e numa União Europeia que tenta atodo ocusto não ferir susceptibilidades epromover os ideais democráticos.

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Até ao próximo fim de semana, não vou acreditar na abertura da Feira do Livro de Lisboa.

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Ir a um restaurante ribatejano na extremadura e reconhecer que o melhor prato que serviram foi a picanha.

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Por um lado aviolência dos subúrbios franceses (os nossos não são tão bonitamente parecidos?) e por outro a alma relaxante dos bons velhos blues com nova roupagem.

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Afinal o Johnny Weirdo não nos deixou órfãos pois o seu novo blogue já aí está.
Ouvi dizer que no Sapo já pagam para lá escrever-mos, mas ainda são apenas rumores.
Seja como for, check it out.

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Pedem-me opiniões sobre a eventual não-realização da Feira do Livro em Lisboa, o cigarro de Sócrates, o Rui Costa, o eventual escândalo que houve em Cannes, o confronto Pinto da Costa/Carolina Salgado e a final da Taça UEFA de ontem.
Embora possa dizer algumas coisas em relação ao jogo de ontem e de fazer um conjunto de comparações com a mediocridade da nossa liga, limito-me a responder condignamente que ainda estou na ressaca do Agualusa e que recuso qualquer tipo de confronto com a realidade.
Regressarei à minha depressão dentro de momentos.

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senão não teria aberto o blogger...


PS- E isto não tem nada que ver com Nossa Senhora de Fátima

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Este blogue sobreviveu ao dia de ontem sem uma única referência a Nossa Senhora de Fátima.
Já o Sr. Hugo Chavez...
Influências, é o que é.

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Por muitas fotos que venha a colocar sobre a minha fantástica experiência mineira do passado fim de semana, nunca conseguirei esconder a terrível inveja por saber que nunca conseguirei escrever como o Agualusa.

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Nesta podemos ver as estalactites ácidas que se formam no interior de um dos armazéns do Lousal, Grândola.

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E como este fim de semana estive de minas, aqui deixo a primeira foto só para aguçar o gosto...

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Há dois seres que "trabalham" aqui e que todos os dias cumprem religiosamente o mesmo rito, que passarei a descrever com a seriedade possível:

12h30 - hora de entrada
12h41- Avista-se a primeira
12h43 - Há relatos de que a segunda já se encontra a tentar estacionar a viatura nas imediações.
12h50 - Chega a primeira com ar estafado.
12h51 - Chega a segunda com ar jovial e um sorriso de quem dormiu bem mais do que eu.
12h53 - Tenho que ir buscar qualquer coisa para almoçar - diz a1ª - Não queres antes fumar um cigarro? - contesta a2ª
12h57 - Interrogam todos os funcionários que saiem à uma se poderão esperar um pouco pois têm que ir buscar o almoço.
13h05 - Regressam com fatias de pizza e outros pitéus, dedicando-se à sua degostação sem pudor na minha salinha de trabalho.
Entretanto e enojado com tudo isto vou almoçar.
Possuo cerca de uma hora, frequentemente reduzida a pouco mais de 40m. Seja como for, almoço em casa, oque é uma inegável vantagem de morar numa vila de dimensões reduzidas num alentejo mais ou menos litoral.
13h50 - Regresso ao trabalho e deparo com ambas no cigarro do pós-almoço.
13h55- Regressam do cigarro e comentam as novelas da TVI em alto e bom som, obrigando-me a pôr um qualquer cd de jazz para as afastar com ares indignados.
14h - A segunda assume a sua posição no computador de pesquisa do público, abrindo deimediato e em simultâneo o msn e oHi5 que a manterão ocupada durante atarde. Por vezes também abre o youtube para ouvir nightwish, assim intimidando qualquer pessoa que queira usufruir da sala infantil.
A primeira senta-se junto a mim, folheando os diversos livros que tenho em cima da secretária, desfazendo o meu doce caos.
14h06 - Aparece um miúdo que pede timidamente um filme, ao que a segunda, visivelmente irritada partilha com o resto da comunidade que "estes gaiatos! Só filmes, só filmes! E depois nã vêem nê cinco minutos". A primeira nem pestaneja.
14h08 - A segunda regressa da sala dos vídeos visivelmente irritada por ter à sua espera diversas mensagens instantâneas do msn.
14h10 - A 2ª levanta-se para ir fumar. A 1ª, como que num reflexo de Pavlov, pega num cigarro e também se dirige para a varanda.
14h14 - Acabam o cigarro, ignorando os 10 livros que estão por arrumar desde que chegaram.
14h16- Já retomaram a sua actividade, encontrando-se agora no auge do dictalagrafar violento no teclado do computador de pesquisa e no remexer nervoso das minhas coisas.
14h19 - A 1ª exclama que já não tem água, o que resulta numa enorme chatice etranstorno. Levanta-se eapronta-se para ir buscar água ao rés-do-chão.
14h24 - Regressa com copo de água.
14h25 - Um miúdo pede um livro, ao que a primeira riposta com: Não vês que estou a beber água. Isto já nem para beber água uma pessoa tem tempo. A 2ª mantém o seu teclar furioso, ignorando o pedido, até porque este nem sequer foi dirigido directamente a ela.
14h28 - Sou questionado por um adolescente porque não pode ele consultar o seu Hi5, ao que respondo que está escrito nas regras da biblioteca. "Então e porque é que aquela 'tá?"- questiona apontando para a 2ª que tenta trocar um ar cúmplice comigo. Sinto um nó no estômago.
14h30 - Sou obrigado a ausentar-me durante vinte minutos para resolver assuntos relacionados com burocracia. Enquanto desço as escadas rezo para que tudo corra bem.
14h50 - Regresso e vejo que tudo se mantém na mesma.
14h53 - Nova pausa para cigarro.
14h58 - A 1ª pergunta-me as horas.
14h59 - A 1ª pergunta-me as horas.
15h00 - A 1ª pergunta-me as horas.
15h02 - A 1ª pergunta-me as horas.
15h03 - Desespero enquanto tento preparar as aulas.
15h05 - A 1ª pergunta-me as horas.
15h07 - A 1ª começa a arrumar as suas coisas num frenesim louco de quem muito tem que fazer.
15h08 - Pergunta-me as horas novamente e vai fumar novo. A 2ª, por mera solidariedade, faz-lhe companhia.
15h12 - Regressam do cigarro queixando-se da loucura da biblioteca. "Isto é só filmes emiúdos e livros e computadores". Não sei, mas eu, sempre que venho trabalhar estou à espera de encontrar lavagantes e sapateiras.
15h20 - Arrumo as coisas para as aulas e certifico-me que não ficou nenhum telefonema para fazer e o blogue da bilioteca se encontra operacional. Já agora, rezo uma velha ladaínha a Nª Srª do Esquecimento para que tenha piedade de mim.
Vais embora? -pergunta a 1ª.
A 2ª ergue a cabeça do teclado e consulta o seu relógio de pulso.
15h23 - Depois de ter descoberto que já ia deixando a pen entre um dicionário e o Cardoso Pires, despeço-me com um bem-haja e até amanhã. "Pois eu também tenho que ir - confessa a primeira - a minha filha sai agora da escola e tenho que a ir buscar".
Graças a Deus que estou incorporado num programa que faz com que passe 2 horas em escolas e não assista a mais tempo nenhum desta dura rotina.

A jeitos de despedida, informo que ambas têm ainda direito a um intervalo de 30m, que regra geral se estende quase ad infinitum, mas seja como for, já cá não estou para julgar.

Por alguma sorte ou benção divina

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A 30 páginas do final continuo a achar que não daria um bom filme.

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Ao fim de vinte páginas consegui perceber claramente que o Este País não é Para Velhos não poderia dar um bom filme.

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Ontem este blogue não teve qualquer tipo de actualização graças ao que em seguida verão:






Que a inveja vos roa!

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