Big Breasted Blonde Amateurs
«Cada ratinha tem o seu mistério e desvendar uma não quer dizer que percebemos o mistério total», Puchkine, Diário Secreto
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Deixo-vos este ano de 2008 com uma imagem...

E partam descansados que para o ano há mais...

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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Ao menos nos preços tem razão
Também quero ser classe média/baixa como o Lobo Antunes

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Da vida
Há uma pequena loja nas Amoreiras de que gosto particularmente: A Café, Thé & Chocolat é uma pequena preciosidade onde encontro algumas das raridades que fazem com que dias friorentos e chuvosos como o de hoje tenham um sabor único e delicioso.
Ontem de manhã (já foi ontem?) lá arrastei o meu corpo sonolento (e outras coisas acabadas em -ento como friorento ou decrépito) e fui beber um revitalizante chá matinal.
Só de me lembrar da fumarenta textura do Lapsang Souchong todo o meu corpo começou a suspirar pelo doce pousar dos lábios na redentora (e em demasia salvadora) chávena e o consequente contacto com o precioso líquido.
Sentei-me e pedi sofregamente um Lapsang Souchong. 
Do outro lado do balcão apanhei uma nativa do nordeste brasileiro que me respondeu com um "hein?" genuíno e puro.
Percebo. 
Se me dissessem semelhante palavrão logo pela manhã (e ainda mais num domingo), confesso que arriscariam seriamente a vossa vida. Ou pelo menos a vossa sanidade e pureza mental.
Embuído do mais puro espírito natalício, repeti de forma doce estas duas palavras mágicas (repitam-nas vós mesmos para o écrão do vosso computador, sff): Lapsang Souchong.
- Oi?
- Vem na lista.
- Já não tem lista.
- Laaaaaapsang Soouuuucccchhhonnng (imaginem os contornos labiais a desafiarem as mais ousadas leis da gravidade enquanto pronunciava uma vez mais o nome de tão meu amado chá).
- Hmmm. Isso é chá quê?
- Preto, minha senhora, preto (nesta altura comecei a demonstrar alguma impaciência rancorosa na minha voz, mas percebe-se, não?)
- Hmmm. Esse não 'tou a ver não. Mas esse Ceylon sai bem. Tem muita gente que o bebe.
Neste momento dramático em que todos os leitores já estarão dispostos a fazer uma romaria ao Pereira da Rua Garrett para me comprar 20g de Lapsang Souchong bastante aceitável, quero deixar bem claro que começaram a haver vidas humanas em cheque.
- Olhe, dê-me um Porto Formoso - grunhi eu apontando para a caixa que continha essas não menos preciosas ervas.
- Olhe que tem aqui uns bem cheirosinhos.
Foi a gota de água. Os meus olhos começaram a irradiar sangue fervoroso e quem acabou por pagar foi a capa de O Que Diz Molero que se encontrava à mercê dos meus dedos nervosos. Não fosse o livro da Biblioteca e o mesmo teria tido um encontro imediato com a cara da pobre senhora (sim, ainda respeito as instituições. Pelo menos aquela onde trabalho, o que acaba por não ser mau de todo).
- Porto. Formoso. Ali. Quero. (preciso, desejo, anseio, tremo, seria capaz de matar por, despache-se por amor de Deus)
- Esse aí, né?
Talvez alertada pelo meu olhar de pobre simplório que nem sempre consegue esconder o que sente, a nordestina nem esperou pela minha resposta. 
Fez bem.
Depois de saciada a minha premente fúria, dei por mim e pela minha tremenda consciência católica (está melhor, está melhor) arrependido de tão vil tratamento a um ser humano meu igual.
Estava eu a preparar-me para impor no meu rosto o ar de Madalena arrependida, quando assisto de lugar privilegiado ao desespero de uma senhora em pedir um Colômbia particularmente fraco (acabando por se desintegrar num berro desesperado de "Dê-me mas é um descafeinado!!!)  e de um amoroso casal de velhotes cujo pedido de chocolate italiano foi confundido ad etaernum por pralinés, deixando-se eles ficar por dois cafés simples. " Daqueles normais minha menina".´
Perante tamanho espectáculo, consumi as 20 páginas que me separavam do ansiado final e parti rumo à vida normal de olhos despertos, mesmo a tempo de me cruzar com o Mário Zambujal e de o cumprimentar como se o conhecesse (coisas de quem mora em terras pequenas como Grândola).
À pobre nordestina, não lhe auguro uma carreira tão promissora quanto a de Luisão no centro da defesa do Benfica. 

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Época de excessos
O Natal é, por convicção e convenção, uma época de excessos.Por isso mesmo é que no dia 23 entrei em puro e pleno ataque de pânico ao me imaginar com cinco dias pela frente sem biblioteca e sem a possibilidade mágica de poder vir buscar o que muito bem me der na gana.
Foi então que a este 
resolvi juntar mais três.
É claro que há sempre a possibilidade de não gostar de um e assim preveni-me. Quem me poderá, então, censurar?
Depois de devoradas as restantes entrevistas ao Luiz Pacheco e ter-me revoltado com a tão evidente anormalidade que tão boa gente manifesta em relação a uma piada fácil e um título garantido.
Quanto à prestação do Luiz, vai do puro sentimento da expressão da individualidade até à tranquila postura que deverá anteceder as pessoas antes da morte certa ( ou será isto ou uma qualquer alucinação típica da época).
Mas enfim. Uma vez terminado, debrucei-me sobre um daqueles clássicos que temos uma tendência inata para irmos adiando sine die.
Maravilhado, to say the least, parti para uma verdadeira paixão que agora me enche de bons espíritos e não sei que mais ( como agradecem as pessoas que partilham o mesmo espaço laboral comigo!!).
Quanto ao outro clássico
 que continuo a adiar, vejo-me obrigado a devolvê-lo pois ofereceram-mo no Natal e não há paixão como encher um livro nosso de manchas de chá, bilhetes de tudo e mais alguma coisa, pontuados por uma ou outra factura.

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terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Mein neues liebe

Depois de ter ouvido dos técnicos da Canon algumas vituperações em relação à minha já saudosa 300D, eis que ontem a minha vida voltou a ganhar aquele brilho tão peculiar que só uma Reflex pode dar. 

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Os melhores dez do ano
Um pouco por todo o lado as pessoas andam a ceder à terrível e tenebrosa pressão de dizer o que houve de bom e de mau em 2008. De jurar a pés juntos que os seus dez álbuns favoritos são efectivamente os melhores e que o único livro que leram é o melhor. Os que lêem muito, confessam dificuldades, mas acabam por nomear 9 de amigos/conhecidos e um de que gostaram realmente. A Ler de Dezembro até apresenta 50 (dos quais li apenas 1). Falta descobrir quais os de eleição pura, ou se ainda haverá uma coisa dessas. 
A fazer uma coisa dessas, faria por mês, porque da maior parte deles acabo por me esquecer, relembrando-os apenas quando invocados os seus sacrossantos nomes.
É por não ter amigos que publicam livros (embora deva algumas homenagens a gente dessa) e ter este ano ouvido mais música do que no anterior, que aqui anuncio que não irei nessas de listas e não sei que mais.
Lamento.

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De poesiae
"Aquilo não tinha assim muita maldade, mas um dos poemas fez-me ir à Censura. Chamava-se «Leitaria» e tem um verso mais ou menos assim: «Amanhã há bola, Madame Blanche e parola.» Fui avisado de que não podia pôr aquilo assim. Na edição saiu: «Amanhã há bola, bolas de berlim e parola.», ou qualquer coisa parecida...

Eles embirraram com que palavra exactamente?
Com «Madame Blanche». Sabe o que era? Vocês não sabem nada! Havia em Lisboa duas casas afamadas de broches, onde isso era a especialidade da casa: a Madame Blanche, na Rua da Memória, e a Eva, no Largo da Misericórida, lá num terceiro andar. Eu disse ao Mário: « Tens que mudar isso, que nós não vamos arriscar o livro  por causa de uma palavra que nem é muito importante.»

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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Plaisir
Acho que há alturas em que tenho que encontrar por aí algo que me anime e me desperte para o nosso  mundo literário (não conheço outros).
Aí, quando sinto que a minha cabeça despreza intrisecamente o Valter Hugo Mãe e questiona o Gonçalo M. Tavares e outros que tais, pego no Luiz Pacheco (salvo seja) e leio. Releio. Delicio-me esinto-me pronto para mais. Muito mais.
Quase tanto que até entrevejo 2009 com um optimismo em mim raro.

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sábado, 20 de dezembro de 2008
Os senhores e senhoras que se seguem
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Continuarei eu a Ecoar até que a voz me doa

Ontem (o que será ontem quando tem este jornal uma publicação mensal cujo envio dos textos se cifra num religioso dia 20??) tive que decidir onde jantar por entre o típico conjunto de oferta dos nossos centros comerciais.

Depois de analisar as várias hipóteses de acordo com a infalível variante fome/filas de espera, acabei por optar por um dos meus preferidos: o Hamburgology.

Deliciosos e suculentos hambúrgueres, onde 200g de pura carne de vaca grelhados ali à frente dos nossos olhos de bons e carentes consumidores, são capazes de despertar em nós os mais profundos sentimentos de pura gula animal. Claro está que a tudo isto se pode somar ainda o facto inédito (acho eu) de podermos acompanhar a suculenta carne (que garantem ser 100% nacional) com arroz ou até mesmo um esparregado de fazer chorar por mais.



Caso queiram ler o resto, basta carregarem aqui

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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Livro da Semana

Depois da velocidade estonteante com que nos presenteou nos primeiros 6 senhores, o Sr. Walser já mostrou uma coerência narrativa "inédita", capaz de causar estranheza no mais desatento dos leitores.
Pois que dizer então deste novíssimo Senhor Breton?
A estrutura é cada vez mais complexa e as piadas muito mais específicas e enquadradas na teoria literária subjacente ao surrealismo.
Mais uma vez volta-se a ler a uma velocidade estonteante, fazendo-nos ponderar se valerá os 10€ e qualquer coisa que a Caminho pede por ele. A isto soma-se ainda o facto de este ser dos livros onde Rachel Caiano menos pôs a mão. 
Mas a qualidade dos textos meus senhores.. Valerá isso e muito mais.
Aqui fica mais um da saga que me fez apaixonar ainda mais pela literatura eque já me faz procurar desalmadamente um Senhor Salinger já anunciado mas ainda não disponível em lado nenhum.
8/10

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terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Ainda me dói o peito

Não consigo esconder. Sou um palmaníaco desde que aos 13 anos me entrou casa adentro o Palma's Gang ao vivo no Johny Guitar e dediquei infindáveis horas a descontruir todas as linhas melódicas e a explorar as letras como quem se apaixona pela primeira vez. E esse foi um amor que ainda hoje dura e que tem sido confirmado álbum após álbum e que tenho partilhado com quase todas as pessoas de quem gosto (também são poucas, podem estar descansados...).
De entre todas as músicas, há sempre aquelas que marcaram uma fase ou um só dia destes 13 anos que me separam desde esse raro momento de inspiração, há uma que tem perdurado time after time after time after time...
Sempre que ouço a letra sinto-me como se fosse a primeira vez e todo eu sinto arrepios e lágrimas nos olhos.
Deixo-vos uma montagem feita por um qualquer Zé anónimo desta nossa net sob a versão disponível no ( que álbum fabuloso, do início ao fim e que o ofereci única e exclusivamente ao meu melhor amigo há coisa de quase 10 anos - fazes-me falta e estamos velhos puto...) e as imagens do concerto que resultaram no cd.


Agora que já puderam ver ambas as versões, não sei por onde continuar.
Falta-lhe a voz de outros tempos ( é normal, pois a vida e a idade são coisas que não perdoam), mas a versão deixou-me deprimido.
Não sendo eu um purista e até um sincero adepto de novas roupagens das músicas que gosto, não consigo esconder que esta é uma música da solidão, do desespero e da eterna melancolia que nos invade em dias de inverno com um sol fantástico lá em cima. Sei que não tenho nenhum tipo de autoridade para ter escrito o que acabei de escrever nem sequer tenho direito a pedidos especiais ( e isto pese embora tenha praticamente todos os seus álbuns nos respectivos originais e já tenha corrido meio país para o ver), mas custou-me ouvir esta versão no meu regresso nocturno a casa.
E ainda agora me dói o peito.

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Quando se descobre isto numa pesquisa para mestrado, é oficialmente o fim do mundo
Vejam como o grunge soa bem quando ainda há pessoas a dançarem à las 80's e o cenário é dominado por essa bela dicotomia entre o preto e o branco...

Por uma qualquer regra que não sei quê e que mais, não consigo aqui pôr o vídeo, podendo vosotros vê-lo aqui

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sábado, 13 de dezembro de 2008
Derek Walcott ou há leituras mais oficiais do que outras...

Broad sun-stoned beaches.

White heat.

A green river.

A bridge,

scorched yellow palms

from the summer-sleeping house

drowsing through August.

Days I have held,

days I have lost,

days that outgrow, like daughters,

my harbouring arms.


Se o presidente lê, porque não puderei eu neste alentejo chuvoso também poder ler?

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Acordar com música na cabeça ( e não só...)
I see a red door and I want it painted black
No colors anymore I want them to turn black
I see the girls walk by dressed in their summer clothes
I have to turn my head until my darkness goes
I see a line of cars and theyre all painted black
With flowers and my love both never to come back
I see people turn their heads and quickly look away
Like a new born baby it just happens evry day
I look inside myself and see my heart is black
I see my red door and it has been painted black
Maybe then Ill fade away and not have to face the facts
Its not easy facin up when your whole world is black

No more will my green sea go turn a deeper blue
I could not foresee this thing happening to you
If I look hard enough into the settin sun
My love will laugh with me before the mornin comes

I see a red door and I want it painted black
No colors anymore I want them to turn black
I see the girls walk by dressed in their summer clothes
I have to turn my head until my darkness goes
Hmm, hmm, hmm,...
I wanna see it painted, painted black
Black as night, black as coal
I wanna see the sun blotted out from the sky
I wanna see it painted, painted, painted, painted black

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Livro da Semana

Há alturas que não há nada melhor do que um clássico.
Com a chuva e frio que se fazem sentir num alentejo tantas vezes agreste será, porventura, uma dessas alturas.
Pois ora de pegar no Padre António Vieira, rever a sua agitada biografia e reler o Sermão aos Peixes.
Tão bom! É mesmo bom! Raios partam o homem (já não, que já faleceu há coisa de 300 anos...)!!
A actualidade do texto atinge-nos como um raio divino e projecta-nos para uma dimensão intergalática e intemporal quase despertando em mim o orgulho de ser português ( e por haver pessoas que fizeram isto com a nossa língua!!).
Por muitas coisas boas que se façam por aí (e que até se fazem!!), um clássico não é um clássico por nada.
Vão ler!
Já, de preferência.
9/10

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Estado de melancolia matinal
Tanto de meu estado me acho incerto,
Que em vivo ardor tremendo estou de frio;
Sem causa, juntamente choro e rio;
O mundo todo abarco e nada aperto.

É tudo quanto sinto um desconcerto;
Da alma um fogo me sai, da vista um rio;
Agora espero, agora desconfio,
Agora desvario, agora acerto.

Estando em terra, chego ao Céu voando;
Numa hora acho mil anos, e é de jeito
Que em mil anos não posso achar u~a hora.

Se me pergunta alguém porque assim ando,
Respondo que não sei; porém suspeito
Que só porque vos vi, minha Senhora.

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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Portside ou da ciência dos pés
Os pés serão das partes mais importantes do nosso corpo (da maneira como anda a minha cabeça nestes últimos tempos, devem-no ser seguramente) e só assim se explicam os fanatismos quase religiosos pelos All-Star ou pelas Doc Martens que assolam milhares pelo mundo fora.

Também já passei por eles aquando da minha adolescência (que se prolongou até aos 20 e qualquer coisa, num verdadeiro sinal dos tempos), mas agora rendi-me à evidência: depois de ver o estado calamitoso do meu sapatos, a minha alma foi surpreendida com um novo par precisamente igual. Há coisas que são de paixão.


PS- para os mais atenciosos, os atacadores continuarão a não ser atados em sinal dos resquícios de rebeldia adolescente ainda em mim contidos.

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HTML
Acordar com a sensação que ainda há humanidade no mundo virtual...

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terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Até em Grândola meus caros, até em Grândola

Tirado daqui

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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Ou o post anterior em fotos
Estado de espírito
Depois de um fim de semana ao som dos Pontos Negros, percorro o Ribatejo natal de regresso ao Alentejo ao som disto

demorando bem mais do que é suposto e respirando nostalgia dentro do carro.

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sábado, 6 de dezembro de 2008
E um pouco de narcisismo, hem?

Psyche
Enviado por Esma-Movie

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Evidências
Há ligações que me parecem evidentes, pois os elos que tornam os nossos cérebros únicos nem sempre são assim tão misteriosos quanto isso.
Se não acreditam nestas minhas palavras de cariz profético, atentem lá neste belo e bonito exemplo retirado da Inteligência Social do norte-americano Daniel Goleman:

Mi cuñado, Leonard Wolf, es un hombre amable y compasivo, un estudioso de Chaucer y un experto en la literatura y la cinematografía de terror.

Claro está que um estudioso de Chaucer só poderia ser um "expert" em cinema de terror...
Seguindo a mesma lógica de raciocínio, um estudioso das alterações climáticas só pode ser um expert no impacto que as ondas do mar de Santa Cruz têm nas pranchas de surf.

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Acordar com poesia na cabeça
Não cantes o meu nome em pleno dia
não movas os seus ásperos motivos
sob a luz dolorosa sob o som
da alegria

Não movas o meu nome sob as tuas
mãos molhadas do choro doutros dias
não retenhas as sílabas caídas
do meu nome da tua boca extinta

Não cantes o meu nome a primavera
já o ameaça hoje principia
a vida do meu nome não o cantes
com a tua alegria

Gastão Cruz

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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Livro da Semana

Para quem já conhecia e acompanha as suas crónicas, este livro não representa grande espanto ou novidade.

A compilação das suas crónicas publicadas na imprensa entre 2002 e 2007 constituem uma verdadeira viagem pelas principais temáticas da nossa história recente sempre com o seu cnho pessoal e pequenas notas a fazerem lembrar a porventura saudosa geração de 70.

Como bom livro de crónicas que é, lê-se com extraordinária rapidez e um prazer absoluto de se estar a ler um dos melhores cronistas (e não só!) da actualidade.

Contudo, não queria terminar este pequena resenha sem deixar no ar a convicção de que a qualidade e estilo se desenvolvem assombrosamente após a criação e consolidação do seu blogue (1º o Aviz, e depois o Origem das Espécies).

Já agora, faz hoje uma semana que tivemos o prazer e honra de o receber aqui na biblitoeca para apresentar este mesmo livro.


7/10

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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Assim é que se vê, a força do JCP
De preparativos Piresianos (existirá tão bela e complicada expressão da nossa abençoada língua de Deus?) deparo-me (finalmente!!, dirão alguns) com algo dele que gostei realmente (mais vale tarde que nunca, dirão outros).
Deixo só um excerto para aguçar o desejo:

Fumar ao espelho, qualquer José sabe isso, é confrontarmo-nos com o nosso rosto mais quotidiano e mais pensado.

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Cantar de galo
Depois de uma breve conversa com o Nuno Gonçalo eis que surgiu a fantástica oportunidade de ver este vídeo, onde, lá por volta dos 30s se houve uma imitação de um galo a roçar a perfeição.
Descubra o Fernando Pereira que há em si!


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terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Do frio que faz por aí...
Hoje quase que tive tempo para me pentear...

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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
1 de Dezembro ou apenas uma 2ª que me parece Domingo

E neste tão especial feriado monárquico onde se celebra a nossa definitiva relegação para uma independência pátria onde acontecem (ainda hoje) coisas que tenho pudor de contar seja a quem for (lembro-me vagamente de José Régio), limito-me a prologar a rotina de um normal domingo.
Se um dia a nossa 3ª República cair, espero que mantenham o 25 de Abril enquanto feriado, que isto a malta precisa é de descansar.

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Hihera.com