Um pouco por todo o lado as pessoas andam a ceder à terrível e tenebrosa pressão de dizer o que houve de bom e de mau em 2008. De jurar a pés juntos que os seus dez álbuns favoritos são efectivamente os melhores e que o único livro que leram é o melhor. Os que lêem muito, confessam dificuldades, mas acabam por nomear 9 de amigos/conhecidos e um de que gostaram realmente. A Ler de Dezembro até apresenta 50 (dos quais li apenas 1). Falta descobrir quais os de eleição pura, ou se ainda haverá uma coisa dessas.
A fazer uma coisa dessas, faria por mês, porque da maior parte deles acabo por me esquecer, relembrando-os apenas quando invocados os seus sacrossantos nomes.
É por não ter amigos que publicam livros (embora deva algumas homenagens a gente dessa) e ter este ano ouvido mais música do que no anterior, que aqui anuncio que não irei nessas de listas e não sei que mais.
Lamento.
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