Big Breasted Blonde Amateurs
«Cada ratinha tem o seu mistério e desvendar uma não quer dizer que percebemos o mistério total», Puchkine, Diário Secreto
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Livro da Semana


Não gosto de caça.

E não fiquei a gostar. Mas a escrita do Hemingway faz-nos entrar em mundos onde o que mais importa é o prazer e que é isso que nos faz mover.

Boa ideia e melhor ideal de vida.

Por isso mesmo é que me questiono frequentemente porque é que ele se suicidou. Haverá explicações, teorias e diabo a sete, mas mesmo assim não consigo perceber. Nem quero.

Regressando ao livro...

Hemiongway não consegui aescrever mal. Contudo, é preciso gostar do estilo. As discussões literárias são hilariantes e fazem-nos sonhar com momentos desses, nem que seja no meio de África.

Boa leitura de verão.

7/10

Etiquetas:

quarta-feira, 30 de julho de 2008
Mais álbuns para a gaveta
8/10
7/10
7/10
8/10

Etiquetas:

O senhor que se segue...
Mas mais do que seguir-se mais um senhor, segue-se uma verdadeira prova dos nove.
Depois de não ter gostado de Amesterdão (se calhar não o percebi. Foi lido em inglês nunca época de pouco esclarecimento) e ter adorado na Praia de Chesil, lanço agora o meu último e derradeiro teste a um dos mais consagrados autores da actualidade.
Prepara-te Ian, prepara-te.

Etiquetas:

terça-feira, 29 de julho de 2008
Trocadilhos
E que tal irmos a Sagres a um festival da Super Bock?

Etiquetas:

O que se aprende em bancos de jardim

Henri Michaux

Etiquetas:

segunda-feira, 28 de julho de 2008
Ena, ena
E eis que ao fim de 223 páginas, o sr. Hemingway conseguiu matar um kudu.

Etiquetas:

Sagres
Depois de ter falhado o FMM como o SLB a vitória ontem, ponho os olhos em Sagres com esperanças redobradas graças ao sr. Emir Kusturica.
A esperança renasce num contra-ataque sinuoso (isto não é nenhum trocadilho para o Edcarlos)

Etiquetas:

domingo, 27 de julho de 2008
Parecenças

Ou serei só eu a imaginar coisas?

Etiquetas: ,

Há coisas formidáveis...
Começar o dia a ler Vinícius enquanto aproveito a brisa fresca da manhã...

Etiquetas:

sexta-feira, 25 de julho de 2008
Vamos à caça
Depois de Welsh ter introduzido os marabous na minha vida, eis que chega agora o Hemingway com os Kudus.

Etiquetas:

quinta-feira, 24 de julho de 2008
A glimpse of paradise
Sentado numa sala fresca a ouvir Tom Waits, ler Hemingway e beber Frappé.

Etiquetas: ,

Eu vou!


Já se encontram disponíveis as inscrições para as palavras andarilhas, assim como o programa.

Devo ainda realçar que o programa está, desde ontem, desactualizado pois falta referir aí um espectáculo onde terei uma parte activa.

A ver vamos!!

Etiquetas:

Livro da Semana

Ora qui vai:
a iniciativa da FNAC é de louvar como o são quase todas. E ao começar a ler, não podia ter ficado mais entusiasmado. O conto do João Aguiar é fabuloso e consegue mesmo ter em nós o condão de despertar em nós a vontade de sentir prazer na leitura. Com a devida licença, acho que será um dos meus eleitos para exploração futura com adolescentes.
Cheio de energia, resolvi continuar.
Mas é então que se faz uma verdadeira travessia no deserto até se chegar a Francisco José Viegas e o seu Jaime Ramos com um assassinato numa livraria. E para fechar, Rui Zink. Hilariante, como sempre.
Aspecto positivo: são contos de distintos autores. Podemos sempre passar para a frente quando não gostamos de um. Mas os três de que gostei souberam-me a pouco - são contos.
Sei que é injusto dar nota, pois cada um merecia uma avaliação em particular, mas no geral acho que um 4/10 será o mais ajuizado.
Quando forem à FNAC, peguem no livro e devorem o primeiro e os dois últimos contos. Já os outros, leiam se quiserem.

Etiquetas:

quarta-feira, 23 de julho de 2008
Grandioso Hemingway
- Então é feliz?
- Excepto quando penso nas outras pessoas.

Etiquetas:

Calvin pela manhã

Acho que têm que clicar sobre a imagem para a conseguir ver. Mas acreditem que vale a pena...

Etiquetas:

terça-feira, 22 de julho de 2008
O senhor que se segue...
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Fingir que não gosto de poesia
Palavras não existem
fora da nossa voz as
palavras não assistem
palavras somos nós

Gastão Cruz

Etiquetas:

domingo, 20 de julho de 2008
O senhor que se segue...
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Pode ser
Sob pressão e coagido, lá escrevi um conto.
Deixo um pouco para aguçar a curiosidade neste meu blogue de nascença, mas o texto integral encontra-se aqui.
Ora espreitem lá:


Pediu-me o Relógio (rapaz de mil artes e ofícios) que escrevesse um conto (mas que de ilusões se alimentará este rapaz?). Seja como for e também, por ventura, algum respeito, acedi (pura loucura ou apenas mórbida curiosidade de ver até onde é que o meu corpo fragilizado por horas infindáveis em torno de petiscos alentejanos aguentava).

Antes ainda de iniciar e vos iniciar na encruzilhada que se segue e no fatal começo de todos os contos do meu dia a dia (quem me manda ser contador de estórias?), devo-vos avisar de que a acção se situará, numa primeira fase, em Santarém, terra onde aliás nasci. Só isso faz com que associe a ela todo um conjunto de factores míticos e místicos, apenas acentuados pelas inúmeras igrejas (com preferência especial pela da Piedade, pelo simples facto de ter a forma de uma cruz grega, contrastando com o claro domínio da latina), as casas que nos contam estórias e ameaçam desabar a qualquer instante e a (quase) inevitável visão do Tejo nos miradouros onde devia ter beijado mais raparigas do que as que beijei na realidade. Se a ordem do mundo (ou pelo menos da minha vida) se tivesse invertido e tivesse nascido em Grândola (aguentem, peço encarecidamente, o fervor pavloviano de invocar a música do Zeca Afonso), talvez agora ousasse uma estória baseada na terra donde vos escrevo.

Etiquetas:

quinta-feira, 17 de julho de 2008
Livro da semana

Não fosse a minha ligação à net estar lenta ou praticamente inexistente e teria conseguido pôr este post bem a tempo.

Como assim não aconteceu, só tenho que pedir desculpa às cerca de 22 pessoas que leram este blogue ontem.
Que dizer do Middlesex? Que é dos livros que mais me tem fascinado nestes últimos tempos? Sim, não é mentira.
Mas a grande verdade é que a certa altura só pensei que iria atribuir o segundo 10 na história deste blogue, mas um pequeno devaneio por uma espécie de realismo mágico já mesmo no cair do pano, fez-me vacilar e acabar por não o achar perfeito.
De resto é-o.
A estrutura, a forma como somos envolvidos não num único caso, mas na história de toda uma família é absolutamente brutal e viciante. E esgotante. Sinto que ao fim de 500 e não sei quantas páginas de paperback preciso de descanso e por isso optei uma colectânea de contos.
Mas o Jeffrey Eugenides merece muito.
9/10

Etiquetas:

Larkin, proposto pelo Pereira
When getting my nose in a book
Cured most things short of school,
It was worth ruining my eyes
To know I could still keep cool,
And deal out the old right hook
To dirty dogs twice my size.
Later, with inch-thick specs,
Evil was just my lark:
Me and my coat and fangs
Had ripping times in the dark.
The women I clubbed with sex!
I broke them up like meringues.
Don't read much now: the dude
Who lets the girl down before
The hero arrives, the chap
Who's yellow and keeps the store
Seem far too familiar. Get stewed:
Books are a load of crap.

Etiquetas:

Conhecimentos de fundo
Discutia no outro dia com um genial blogger que se tem esquecido de entrar em funções, sobre a importância dos conhecimentos.
Não me refiro ao saber escolástico, mas sim à lista de pessoas que consta na nossa lista telefónica e que não hesitam em nos dar trabalho.
Lembro-me de um caso que para mim se tornou imediatamente como um paradigma desta vida: Alexandra Lucas Coelho.
Aquando da publicação do seu último livro, recebeu nota 5 da Y, ultrapassando Philip Roth e Norman Mailer (se a memória não me falha).
Mas o problema é simples: um morreu, ao passo que o outro não é muito dado a jantaradas.

Etiquetas:

Promessa não eleitoral
Ainda hoje acabarei de ler o Middlesex

Etiquetas:



Uma vez que já ninguém fala disso, ontem resolvi ver o Control.

Se foi tão aclamado, queria igualmente juntar a minha voz aos imensos coros de entendidos do cinema.

Contudo, lamento informar-vos de que tal não será possível.

Se bem que tenha uma fotografia bestial, a falta de dinâmica (sim, bem sei que isso apenas serve para representar o mundo em que Ian Curtis vivia), fez-me conseguir ler 20 páginas do Middlesex enquanto via, mas sobretudo ouvia o filme.
Embora seja uma pessoa condicionada e limitada pelo facto de já gostar de joy division bem antes de ver o filme, tenho sérias dúvidas que ele consiga atrair novos fãs da mesma maneira que o Oliver Stone fez com os Doors.
Seja como for, valeu pela banda sonora (desculpem a piada fácil).

6/10

Etiquetas:

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Lembro-me que uma das coisas que mais me espantou das primeiras vezes que vim a Grândola foi a impressionante e saudável convivência que a comunidade cigana estabeleceu com os locais e vice-versa.

Sendo eu scalabitano de nascença e de grande parte de crescimento sei que esta situação é uma clara excepção. Sei igualmente que esta integração e até interacção se deve em grande parte à criação de um bairro social onde foram integradas distintas classes sociais com pouca estrutura de gueto.

A receita é aparentemente simples, mas difícil de ser aplicada noutros lados, como foi o caso da Quinta da Fonte.

De certa maneira tenho-me sentido francês, pois a imagem que se segue é digna de um qualquer banlieu parisienne.

O que realmente me preocupa é o facto de saber que como existe a Quinta da Fonte há um sem número de bairros (preferencialmente nos subúrbios da nossa capital) com a mesma estrutura e que poderão a qualquer momento rebentar, o que poderá trazer a afirmação ou ascensão de um qualquer luso Sarkozy.

Enfim, já só espero que oBenfica consiga contratar o Pablo Aimar.

Etiquetas:

Deve ser do calor
Sinto-me tão kitsch que já ouvi duas antologias de jazz latino de seguida.

Etiquetas:

Pequena adenda ao post anterior
Mais uma moedinha mais uma voltinha

Etiquetas:

terça-feira, 15 de julho de 2008
Here we go again
Apaixonante
Quem poderá domar os cavalos do vento
Quem poderá domar este tropel
Do pensamento à flor da pele?

Quem poderá calar a voz do sino triste
Que diz por dentro do que não se diz
A fúria em riste do meu país?

Quem poderá proibir estas letras de chuva
Que gota a gota escrevem nas vidraças
Pátria viúva a dor que passas?
Pátria viúva a dor que passas?

Quem poderá prender os dedos farpas
Que dentro da canção fazem das brisas
As armas harpas que são precisas?
As armas harpas que são precisas?

Manuel Alegre

Etiquetas:

segunda-feira, 14 de julho de 2008
Uma desilusão e uma agradável surpresa



Vinda directamente da Lituânia para o meu frigorífico veio uma cerveja de que não me arrisco apronunciar onome em voz alta.


A Svyturys cumpre na perfeição a missão de uma cerveja que se emancipa do global da europa central, não caindo na tradição aquosa da Ucrânia.

Com pouco menos de 6º é uma bela preta sem cair no excesso da Sagres Preta ou até da mítica Cristal.

Por isso merece um 7/10 ao passo que a desilusão vem da parte da nossa Super Bock, cujo modelo Xpress me deixou um pouco desiludido, pois esperava francamente mais. E não sabe a imperial, até porque uma imperial encontra-se sempre dependente de inúmeros factores que não só o envase e o fabrico.

3/10

Etiquetas:

sexta-feira, 11 de julho de 2008
Questão talvez pertinente
Em França, o atento e esclarecido público de esquerda deixou de ouvir Carla Bruni desde que esta se casou com Sarkozy.
Se em Portugal o Jerónimo de Sousa se casasse com a Mafalda Veiga seria o eleitorado de esquerda a deixar de votar PC, ou o público de direita que a deixaria de ouvir?

Etiquetas: ,

quinta-feira, 10 de julho de 2008
Zimbabwe -Eu sou
No Geração de 60 fala-se de Portugal como Zimbabwe do futebol num artigo verdadeiramente digno de ser lido.
Peço imensas e sentidas desculpas ao Pedro Norton, mas vou começar a usar essa expressão no meu dia a dia.
E já agora, parabéns pela genialidade.

Etiquetas:

Tendência inata
Gosto sempre mais da obra do que dos autores.


PS- Depois de ter debulhado o mais recente número da Ler

Etiquetas:

A queda de um mito


Durante anos criei em mim a ilusão de que a Guinness de garrafa seria melhor do que a de lata. E istoapesar do facto de a lata ter lá dentro aquela bolinha que ajuda a fazer espuma.
Ontem o mito caíu. Ou confirmou-se.
Ao abrir religiosamente uma garrafa de Guinness, senti a diferença.
Quase não parecem a mesma cerveja.
Mas como decidir qual a melhor?
Não consigo. Mas acreditem que me esforcei bastante. Cheguei mesmo a perder cerca de 14 minutos de salutar leitura para tentar chegar a uma conclusão que não veio.
Desisti e usufrui.
Só.

Etiquetas:



Ainda não acabei o Middlesex, confesso. Estou a achar fenomenal, mas ainda não acabei.

Portanto, vejo-me aqui obrigado a abordar um internacional sucesso infantil.

A Árvore Generosa tem sido apresentado como imagem de marca da novíssima Bruaá.

Tendo vendido mais de não sei quantos milhares de exemplares por todo o mundo e traduzida em mais de 30 línguas não é propriamente o melhor cartão de apresentação, mas a verdade é que Silverstein (de quem nunca tinha ouvido falar... a sério? O quê? Um gajo como tu? Pois, o que querem?) nos apresenta um livro moralista aberto a múltiplas interpretações ( ea qui refiro-me única e exclusivamente a interpretações práticas a nível da leitura em voz alta) que será uma das minhas apostas para o próximo ano lectivo.
Já a mensagem ecológica pode não ser assim tão evidente para uma criança. Mas não sei. Ainda não experimentei.
8/10

Etiquetas:

quarta-feira, 9 de julho de 2008
Ioaninna ou em bom português: Iá nina
Depois de alguns (repare-se como consigo ser irónico. Bastante até) problemas com a TAP e uma louca estória com uma senhora brasileira em Milão (que ando a ameaçar de mim para mim em converter em crónica num destes dias), eis que chego a Atenas para um merecido descanso.

No dia seguinte e ainda sem mala, parti para Ioaninna que está ao nível de uma Beja.

Aí sim, cheguei onde queria, que era à Grécia real onde quase me propus a tentar viver como os gregos. Depois de vencida a primeira adversidade (encontrar um sítio aberto para comer às 14h), começaram a surgir as primeiras fotos.

Que vos deixo, obviamente:






Etiquetas:

terça-feira, 8 de julho de 2008
Ao ver o mundo que me rodeia
E de repente interessei-me pelo Síndrome de Asperger.

Etiquetas:

Quotidiano
Pedem-me para comentar a mais recente polémica relacionada com o PC e as FARC.
Sorrio e penso de mim para mim: mas qual polémica?
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Coisas africanas
Alguém junto a mim afirma de forma que pode parecer sábia: Se gostas de Agualusa, deves então gostar muito do Mia Couto.
Depois de olhar cofiadamente nos olhos desse personagem do meu dia a dia, conclui com indiferente desprezo: Por acaso até não.
Enquanto me afastava pelo corredor perante a sua estupefacção ainda deixei escapar um audível: por acaso até NÃO...

Etiquetas:

2 recomendações deleitura rápida edeliciosa
A primeira é relativa ao Agualusa no LA Times e a segunda terá mesmo que ser comprada (espero quase sinceramente que ainda consigam) e é a de Ana Hatherly na Tabu do passado Sábado.

Etiquetas:

Sei que é só para o ano...
... mas já me cheira a eleições.

Etiquetas:

Grécia no seu melhor
À semelhança do nosso belo país, também a Grécia tem imagens dignas de figurarem num qualquer programa de Grécia no Seu Melhor, sendo que isso é ainda mais fácil graças aos fáceis trocadilhos que conseguimos fazer com a lusa linguagem. E por isso mesmo aqui apresento uma terra que se chama Skandalo, um toldo de uma loja pertença de um Kalabokis (que já foi oficialmente utilizado como expressão irredutora de impor silêncio num espaço público), ou a água Bikos da qual guardo um rótulo religiosamente na carteira. Claro está que se isto são piadas de gosto duvidável, a dos bonecos espetados a servirem de espantalhos é grandiosa em qualquer ponto do mundo.



Etiquetas:

domingo, 6 de julho de 2008
Dúvidas democráticas
Depois de ter estado a analisar um conjunto de inquéritos sobre as actividades de enriquecimento curricular, deparei-me com algumas leves incoerências que me levam a questionar a validade dos nossos processos democráticos.
Passo a oferecer dois exemplos paradigmáticos:
Há 1 miúdo que anuncia claramente que as aulas de leitura são uma seca pois não gosta de nada que envolva livros. Já na parte das sugestões, propõe que no próximo ano haja Hora do Conto. Caso não saibam o que é a Hora do Conto, podem fazer uma curta pesquisa no Google e logo verão.
Mas se podemos acusar os miúdos de serem inconstantes e de ainda não terem desenvolvido totalmente a sua capacidade de coerência, já em relação aos pais, apanhei frequentes respostas em que acham a carga horária excessiva, mas que sugerem que já no próximo ano lectivo haja mais actividades e durante mais tempo.
Se isto é assim a nível local como será na altura de decidirem o seu voto?
Eu não gosto nada daquele gajo que está no governo mas disseram-me para votar aqui nesta mão com a rosa?

Etiquetas:

quinta-feira, 3 de julho de 2008
É fácil habituarmo-nos à boa vida
Ninguém tem por aí um frapé???

Etiquetas:

Livro da semana

Por vezes poderá ser oportuno/pertinente questionarmo-nos sobre o que nos leva a ser reincidentes na leitura de um certo autor.
Com o Bukowski esta questão assaltou-me frequentes vezes ao longo do Factotum. Sendo mais um livro autobiográfico, onde a personagem de Henri Chinasky aparece como o alter-ego do nosso Charles, confesso que por vezes me soou um pouco a todos os que tinha lido anteriormente.
Não que isso seja necessariamente mau, pois até gosto bastante do Bukowski, mas tenho que admitir que me faz pensar.
E o Factotum até foi um dos meus preferidos dele, pelo que me faz recomendar a sua leitura a quem queira ser absorvido pela escrita jornalística, a visão de um mundo em decadência onde o álcool é um dos poucos motores de um homem que talvez tenha estado à procura de si mesmo numa América do pós-guerra.
É bom, não o nego. Mas soube-me a pouco. Ou talvez apenas a Bukowski.

7/10

Etiquetas:

quarta-feira, 2 de julho de 2008
In the Allgarve
Apenas para provar de mim para mim que estou no Allgarve, já bebi a minha primeira Strongbow, sendo que ainda ali tenho uma Scrumpy Jack a sorrir-me.

Etiquetas:

terça-feira, 1 de julho de 2008
O senhor que se segue...
Regresso
Depois de uma semana por terras helénicas a tentar decifrar milhares de placas num alfabeto que quase não lembra ao menino Jesus (e ainda se dizem ortodoxos!!) eis que regresso a Portugal (com mais um significativo atraso da TAP, mas já lá vamos) e cheio de vontade de ser escritor.
Não por causa da pesadíssima herança da antiguidade grega (têm muitos e pesados calhaus um pouco por todo o lado), mas sim pelo calor, pelo facto de serem um enclave europeu nos balcãs, a música, as pessoas, o frapé a toda a hora em todo o lado, a condução, a serenidade, o fervilhar do sangue, a infinita beleza natural (montanhas - frio, praia, ilhas, um mar onde é quase impossível morrer afogado) e a simpatia das pessoas.
Ah, já me esquecia da comida, mas só isso há-de dar direito a muitos posts.
Sei que nunca irei cumprir o desejo de aqui fazer uma foto-reportagem desta semana porque conheço-me bem o suficiente para saber que nunca o irei fazer, mas enquanto essa ideia não morre, aqui deixo um "appetizer" como tão deliciosamente vi escrito por toda a Syvota.

Etiquetas:

Hihera.com