O livro da semana, tal como já seria de esperar, levou-me precisamente uma semana a ler (entre Madrid e o Algarve) e até poderia ter demorado um pouco mais.
Claro está que isto só pode ser um elogio.
Para quem, como eu, já leu o Trainspoting (ou viu, enfim), não estranhará nada as situações e a escrita (achei mesmo um pouco mais clara do que a de trainspoting).
Numa só palavra, direi que o livro é genial, a psicose da personagem principal é genial e o retrato da nossa sociedade é qualquer coisa.
A verdade é que encontrei aqui mais do que esperava e mais do que encontrei noutros livros recentemente lidos (e acreditei que até acho que tenho tido sorte com tais livros).
Se eu ousasse escrever um livro, gostava que fosse assim.
Irvine, estás a um passo de ser um dos meus escritores de culto.
Como ainda está vivo, há uma relativa margem de alegria no meu futuro mais ou menos próximo.
Já agora, podem ler um excerto da obra aqui

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