Lá tenho que escrever sobre o livro do gajo da boina, pois entre o estudo apurado de alemão e vãs tentativas de reviver velhas glórias futebolísticas que resultam em dores corporais em sítios que nem imaginava ter, não consegui acabar o cemitério de pianos do Peixoto.
Desilusão.
Sim.
Ou não.
O livro acaba por reflectir a personalidade do autor graças à eminente afirmação do sujeito narrador.
Como cronista confesso que é um pouco a imagem dos programas: promete, promete, mas acaba por não se afirmar.
Alguns textos são geniais, mas a larga maioria desilude. E não é nada pouco.
Bom para se ler na casa de banho.
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