Hoje resolvi chegar a horas ao trabalho.
Que se acalmem os fervorosos opositores da função pública, pois a frase inicial pode conduzir a duplos significados.
Geralmente chego cerca de 15m antes da hora de maneira a conseguir aproveitar o silêncio dos livros e trabalhar com uma taxa de aproveitamento que só o silêncio permite.
Ao fim de uma semana é uma hora eum quarto.
Quanto à hora de saída? Depende do que não consegui fazer nesses quinze minutos iniciais.
Mas hoje tomei a resoluta decisão de chegar a horas.
E isto porque fiquei verdadeiramente preso em mais uma crónica do Otávio Frias Filho que me deu vontade de aplaudir no final.
Cheguei a horas, mas um pouco mais bem humorado do que o costume (ouvi dizer que quase sorri ao receber um elogio sobre o blogue da biblioteca, do qual sou autor quase exclusivo, quando estou de férias não o costumo editar, se bem que deixe os textos já todos escritos).
Mas mesmo assim perdi quinze minutos que geralmente fazem a diferença no meu dia.
Penso seriamente ficar mais quinze minuto por uma questão de compensação interior.
No fundo, o que eu sou é um animal de hábitos.
Etiquetas: A Sul de Nenhum Norte