Ver a selecção nacional a jogar já não corresponde bem àquela minha noção de aventura, pois de momento já acho mais emocionante ter descoberto uma nota de cinco euros ou conseguir passar um dia sem ser abordado por alguém que está a pensar em tirar um curso superior.
Mas enfim.
Emocionante, emocionante foi mesmo ter podido ver o jogo juntamente com um indivíduo que de longe ninguém duvida que será o António Ribeiro dos UHF e que ao perto as semelhanças no fazem ir de Alcoutim a Fátima a pé. Tirando esta minha perniciosa maldizência do aspecto físico, limito-me à constatação de que quem grita que a selecção não vale nada porque os jogadores do SLB não estão lá, que o tratador da relva do SLB é mais importante que um Sporting- Porto, que o Simão não é ninguém pois abandonou um clube que é conhecido em Marte (caso lá haja vida, claro está), isso sim. Isso é emocionante.
Claro está que os meus tímpanos ainda hoje se ressentem, mas a admiração que sinto por quem defende o restaurante do Barbas na Costa da Caparica contra os malandros da ASAE, e mesmo que este nem licença tenha, por quem defende mesmo que essa dita cuja visita da ASAE não passa de um complot para tramar o Benfica, é apenas comparada com a que sinto pelo chulé das minhas botas da Portside.
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