Há coisas que
são de valor.
A defesa dos nossos bárbaros costumes deve ser defendida. Sem excessos, mas defendida.
A verdade é que prometo deixar de beber café em esplanadas, trazer sempre no bolso um saquinho de plástico (imagem a que associo inevitavelmente a uma das personagens scalabitanas que mais me marcou e que era conhecido como o Tinónim) e deixar de ir a matanças de porcos e touradas.
Exijo começar a saber se as farpas são desinfectadas antes de perfurarem o cachaço do touro, pois sei que vai haver alguém que vai comer aquela carne. Não quero saber que os produtos tradicionais saibam bastante melhor do que os outros. O que interessa é a segurança do consumidor. Desde que não fechem o Oh Caldas junto à Sé de Lisboa, a Cufra no Porto, o Tintol em Santarém e o Ti Júlio em Grândola, por mim tudo bem.
Prometo ser uma pessoa politicamente correcta na vida corrente e social. E um javardo em casa, onde não hesitarei em beber cerveja em copos de vidro (de pint ou de abertura da Erdinger para cervejas que queiram respirar, já para não falar no da kwak), comer chouriços de sangue e queijos bolorentos, trazidos ilegalmente de França
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Etiquetas: A Sul de Nenhum Norte
Beijos