Foi a minha segunda experiência com Naipaul.
E não me arrependi. Absolutamente nada.
O retrato da época pós-colonial numa África entregue aos primeiros grandiloquentes ditadores, capazes de projectos megalómanos, verdadeiramente desfazados da realidade é absolutamente genial.
A posição do estrangeiro dá-nos um sentimento de distância e proximidade, que, apoiado pelo excelente documentário do Joaquim Furtado nos marca de forma única.
Aconselho vivamente aquele que é considerado como o maior narrador inglês vivo.
Vá lá, é Natal: peçam um Naipaul no sapatinho.
8/10
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