Como às vezes tenho amania que sei traduzir, aqui vai aminha versão de um poemazinho inocente do cummings:
Vamos abrir uma editora
Que se foda a literaturazinha
O que nós queremos é uma literatura sangrenta
Nojenta e com puro
Fedor com tenebrosa
E irremediavelmente obscena
Mas verdadeiramente pura
Não sei se estão a perceber o que quero dizer
Não vamos estragar o momento
Vamos fazer disto algo sério
Algo autêntico e delirante
Sabes, algo genuíno como uma marca
Numa casa de banho
Adornada com uns tomates e desenhada com
Graciosidade
Espreme os teus neurónios e abre a tua mente
Etiquetas: Poesia