Não consigo não gostar de Nick Hornby.
Lembro-me que me foi "apresentado" ainda na Faculdade (saudosa Avenida de Berna a que ainda hoje irei regressar) pela
Marta e que desde então já li tudo o que tinha a ler dele.
Assim que saíu o
Slam, corri para a FNAC mais próxima e procurei-o. Encontrei a versão paperback, folheei-a de imediato e pensei de mim para mim que não o iria comprar, pois tenho que começar a controlar estes meus impulsos. Finalmente uma atitude digna desse nome e de um jovem todo moderno como às vezes acho que sou.
Quando passei pela caixa para pagar um cd e o Crime do Irvine Welsh (com o qual me delicio presentemente), não é que vinha agarrado na minha mão o do Nick Hornby.
"Agora também não vou voltar atrás", pensei.
Lá paguei o livro e o levei para casa com um carinho sem igual.
Assim que possível comecei a lê-lo. Um skater... e logo eu que até nem gosto de tal prática (inabilidade e traumas passados é o que é).
Mas não foi difícil entrar na narrativa. O humor, a simplicidade da linguagem que sempre esconde piadas inteligentes e a forma como nos toca é impressionante. Acojonante, como diriam os espanhóis.
Quando dei por mim já o tinha acabado de ler, entre grunhidos mais ou menos prenunciados de verdadeiro bom humor, capazes de incomodar outros leitores mais sisudos.
Muito bom, ou apenas ele.
9/10
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