No início da minha aventura por terras espanholas sentaram-me numa cadeira num hotel ainda fechado e disseram-me de forma algo séria (olhos nos olhos, sem sorrisos e coisas desse género) que só tínhamos uma oportunidade para causar uma primeira boa impressão.
Impressionável como sou, guardei a mensagem como quem guarda um amigo, servindo-me até hoje aquando das apresentações públicas a que me tenho obrigado.
Hoje, dia 2 de Fevereiro deste ano da graça de nosso Senhor Neno (que ainda hoje ao almoço vi a jogar no Legends Indoor na Rússia), apresentou-se a mais recente aquisição da biblioteca: uma antiga manicure.
Não costumo ter, por princípio, nada contra as profissões que as pessoas tiveram no passado (eu próprio não terei qualquer tipo de autoridade moral), mas quando as primeiras palavras que ressoam daquela boca são: "Está beber chá? Não é muito normal haver homens a beber chá...", confesso que não lhe auguro um futuro particularmente brilhante.
Mas isto sou só eu.
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