Uma das bandeiras apregoadas por Rogério Casanova consiste na sua falta de vida social.
A crer nas suas constantes referências a autores que verdadeiramente desconheço, acredito piamente nessa falta de vida social, embora já tenha visto uma fotografia dele num jantar. Contudo, não revelarei onde.
Mas isto tudo para dizer que serviu ele para ser eu abordado por uma simpática rapariga no aeroporto de Munique, intrigada sobre que estaria eu a ler, pois não conseguia parar de rir. Sozinho, esclareça-se.
Claro está que o indicador de rir sozinho já é, per si, suficiente para garantir alguma qualidade.
Mas isso já se sabia desde o blogue.
Mas, pergutará o leitor, se já lia o blogue, porque fui eu comprar um livro com crónicas dele retiradas?
Para me poder rir sozinho em espaços públicos e porque há coisas que não são demais ler e reler ehá sempre um certo prazer no tocar e manejar do objecto livro.
E porque é bom. Não consigo dar a volta. Aquilo é realmente bom português com um delicioso toque anglo-saxónico.
Leiam. O blogue e o livro. Mas não digam nada a ninguém.
9/10
Etiquetas: Livro da Semana