Depois de uma curiosa entrevista na Y de há umas semanas, adoptei o homem invisível como um dos meus livros de férias (abençoado estatuto que me permite requisitar cerca de 100 livros de cada vez na biblioteca).
E li.
E gostei.
Com uma fluidez de narrativa e humor constante e levemente cortante a fazer lembrar o Zink, Rui Cardoso Martins revelou-se um supremo mestre da narrativa alegre e descomprometida que marcou toda uma geração mais ou menos recente da nossa literatura.
Sendo eu um adepto desta onda de ridendo castigat mores, onde a nossa sociedade é interpretada e criticada de forma humoristicamente inteligente e sempre como quem não quer a coisa, acho que sou homem para recomendar este livro a alguém de que goste minimamente.
Quando dizem que ler faz bem, acho que se estariam a referir a este tipo de coisas, porque pelo menos a minha alma ficou momentaneamente mais leve e bem disposta.
Obrigado Rui!
8/10
Etiquetas: Livro da Semana