Com mais de 24 horas de distância, confesso que gosto do
Tokyo.
O espaço é verdadeiramente exíguo (o que me faz duvidar levemente do cumprimento das regras básicas de segurança), a música é épica e conduz-nos invariavelmente aos anos 80, numa altura em que Portugal ainda estava a tentar descobrir se fazia parte da UE.
O público também costuma estar nessa fase da vida.
Gosto mesmo deste decadentismo controlado à la portugaise.
Pequena nota: o rapazinho de 40 anos que compartilhou comigo os urinóis durante o período de 40 e tal segundos não se inibiu de dançar enquanto fazia o servicinho.
Desejei-lhe boa sorte na vida e voltei à pista com epseranças de ouvir Zeca Afonso.
E não foi que ouvi?
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