"Um livro estranho e fascinante! " e assim começa o texto de apresentação das edições dos Livros do Brasil sobre o
Fio da Navalha que hesito em começar a ler, enquanto não fizer um parêntesis interno sobre o
Gonçalo.
1. Durante
As Pequenas Memórias do Saramago, as referências à Azinhaga do Ribatejo remeteram-me frequentemente para as tórridas tardes de verão ribatejano em que não hesitávamos em deixar uma publicidadezinha do Lidl na casa onde se dizia que Saramago tinha nascido.
2. Durante imenso tempo falou-me de Somerset Maugham. Não sei se os terá papado a todos, mas a verdade é que durante imenso tempo andou maravilhado com os dotes literários do ilustre britânico, nunca hesitando em partilhar comigo as suas experiências.
Agora sim, acho que estou preparado para andar "sobre o aguçado fio de uma navalha".
Etiquetas: Libertinura e pegas no paleio
O Fio da Navalha é acima de tudo um livro incómodo. Questiona-nos e perturbanos a consciência, pelo que é a sua leitura é um life changing event per si!
Quase que os papei todos! Os seus contos Ah! King e Pelos Mares do Sul são dos meus favoritos! ;) Espero que gostes da leitura! Também fiquei curioso com o livro do sr. indiano!
Já o li há bastantes anos, foi uma experiência única, como nunca me tinha acontecido até então. Não o larguei da primeira à última palavra e, no fim, chorei. Sim, foi a primeira vez que chorei ao ler um livro, de tal maneira fiquei inevitavelmente rendida à personagem principal.
Claro que, tal como Gonçalo, fiquei viciada no autor e li praticamente a sua bibliografia TODA. Só, mais tarde, com Virginia Woolf e Fitzgerald é que voltei a cometer uma proeza dessas.
É um romance fantástico... só posso desejar uma boa leitura!! :-D
Beijinhos
;)