Para além das inúmeras disputas dos taxistas empre que saía do hotel e da forma desesperada como os recepcionistas tentavam ganhar comissões, houve uma proposta que me despertou a atenção.
Ao contemplar este fantástico pôr do sol, perguntei a um segurança que ilha era aquela que se vislumbrava no horizonte, ao que me respondeu prontamente que era a sua ilha natal, Fogo.
A ilha, segundo ele, era a mais bonita das ilhas cabo-verdianas e se por acaso eu não estaria interesado em fazer uma curta visita, pois ele conhecia um amigo que tinha um barco e que lá conhecia um familiar que mostrava a ilha como ninguém.
Depois de me ter negado, o segurança afastou-se tartamudeando entre dentes "Você é que sabe".
Tivesse eu metade do instinto comercial dos cabo-verdianos e já teria aberto uma loja de chás em Moimenta da Beira.
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