Confesso mesmo que ambos me andavam a despertar uma certa cobiça quase juvenil em seu redor.
Nestes últimos dias, deixei-me de coisas (basicamente de tabús) e li os dois.
Apesar do fascínio tremendo que me causou a qualidade das ilustrações, houve uma pequena coisa que me deixou quase furioso, criando um sentimento de praticamente amor/ódio em relação aos livros: a mensagem política.
Sei que é difícl abordar os temas (o fim da sede da PIDE da Maria Cardoso e a vida do Bernardo Santareno) de forma imparcial, mas até que é possível. Veja-se o que João Paulo Cotrim fez com o seu Salazar.
A meu ver é muito mais honesto.
E a honestidade, sobretudo intelectual, é um valor que muito prezo nestes tempos que vivemos.
Vamos lá tentar, sim?
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