No recente encontro de poesia marginal tive o prazer fugaz de conhecer
André Simões.
Mais tarde, no conforto do meu lar (em mudanças) no Alentejo, conheci fascinadamente o seu trabalho.
De tempos a tempos aparecem coisas como esta:
vou ao mercadopeço-te que me esperes aqui até eu voltarpodes lavar a tua roupa se te sentires aborrecidae se a porta te perturbarentão arranca-ae põe qualquer coisa no seu lugarpeço-te que não deixes a tua cara no espelhoe não saias pela janelanão te mates como é teu costumemasespera-meaquiatéeu voltar
O autor? Um marroquino de seu nome Ahmed Barakat que morreu, como quem não quer a coisa aos 34 anos de idade
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