Num acto plenamente tresloucado resolvi ir ler boa poesia portuguesa a miúdos de 7º ano, sabendo de antemão que só cerca de metade é que demonstra um mínimo de interesse pelo que leio ou pela forma pouco ortodoxa como os explico.
Claro está que me questiono de forma mais ou menos intensa sobre a minha escolha, sobre os meus métodos, sobre a existência humana em geral e o caso Mourinho em particular, mas confesso que quando há miúdos (cachopos, gaiatos, o que lhes quiserem chamar) que vêm ter comigo no final e me fazem perguntas minimamente inteligentes, que sorriem e demonstram genuíno interesse em possuir aquelas páginas que me habitam as mãos durante 45m, sinto uma vontade louca de sorrir e gritar de alegria, pois afinal ainda há esperança por entre Al Berto; Mário Henrique-Leiria;Cesariny; Pessoa e seus sucedâneos...
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