Embora já tenham passado alguns dias desde a minha passagem por Braga, a Centésima Página continua a estar bem presente na minha cabeça.
As livrarias independentes precisam de espaços assim, que possam combater o elitismo snob que se vive por estas bandas mais sulistas. Os livros não são papões que encerram estatutos (quais estatutos??) sociais ou outros. As pessoas/clientes são sempre merecedores de bom tratamento independentemente (será que se nota uma leve nota de rancor neste meu discurso?) de serem conhecidas ou tidas como intelectualmente importantes. Ali senti genuína vontade de gastar dinheiro e de passar o meu tempo numa satisfacção única entre livros (também devo ser doente pois já passo os meus dias laborais entre livros...), já para não falar no tentador cheiro a bolo de chocolate existente na loja (e oportunidade de adquirir uma simpática porção).
Não vou apontar o nome a livrarias que considero serem maus exemplos (acreditem que todo o meu sangue fervilha numa fúria digna dos mais negros tempos da Inquisição), mas sim destacar um que acho bom demais.
Senhores livreiros independentes, ponham os olhos nas boas práticas .
Se fiquei com vontade de regressar uma vez mais a Braga (a amizade, a comida, os farricocos, o chocolate quente do Vianna), a Centésima Página tem nisso uma grande culpa.
Parabéns!!
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