Hoje ao almoço tive oportunidade de passar (relampejar parece-me melhor, mas enfim) os meus olhos míopes pela Ler.
Pela nova Ler, como o esclarece o Francisco José Viegas num editorial consideravelmente mais pequeno do que o habitual. Confesso que senti falta daquele tom paternalista de quem apresenta a filha debutante à sociedade. No editorial, claro está, anunciavam-se as alterações.
A crise, a crise, o design, a aposta na inovação, o início do 2º ano pós-ressurreição (há quem pontue a sua vida com um a.L e d.L, sendo que a Ler morreu mais cedo que Cristo elevou mais algum tempo a ressuscitar. Estamos em Portugal...). Sinceramente não quis nem quero saber de explicações e comecei a ler.
A Pastoral continua lá, intacta, a biblioteca fútil também, o Reis Sá continua a dizer mal e bem. Por aí, estou safo.
Aqueles que eu não gosto de ler e que me vou poupar à enumeração também ainda lá estão e mais algumas coisas novas, como aquele género de diário do FJV que não apreciei particularmente... Enfim.
Mas a revista continua lá. Mais coisa menos coisa, não encontro razão para a não continuar a ler. A Ler.
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