Os Domingos sempre foram dias repletos de uma certa nostalgia para mim.
Lembro-me de desesperos adolescentes sobre o que fazer num domingo à tarde.
Não é educado ir a casa das pessoas.
Há mesmo quem opte por não estar em casa.
É dia da família, diziam - e eu que sempre pensei que era mais "dia do Senhor". Hm, pois também já ninguém vai a missa e acreditem que o Saramago nada tem a ver com isso.
Com o passar do tempo, os Domingos começaram a ser o dia que antecede a Segunda-Feira, com tudo aquilo que ela traz e trouxe:
aulas, trabalho, reencontros, trocas de experiências, novos anseios por novo fim de semana.
E portanto, uma palavra apenas resume os Domingos: angústia.
De regressar, de saber que o tempo livre se esvairá, de saber que não consegui acabar o livro do Nick Cave ou de que há planos inadiáveis para amanhã e que não os conseguirei cumprir.
Pffff, mais que as segundas, como me irritam os domingos...
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