Em vésperas de tentar fazer uma qualquer acção que apenas dure 45m (devidos aos dramáticos e exigentes horários escolares) e que vise promover nas crianças o gosto pela leitura, lembro-me inevitável dos direitos do Pennac; (1. O direito de não ler. 2. O direito de saltar páginas. 3. O direito de não acabar um livro. 4. O direito de reler. 5. O direito de ler não importa o quê. 6. O direito de amar os “heróis” dos romances. 7. O direito de ler não importa onde. 8. O direito de saltar de livro em livro. 9. O direito de ler em voz alta. 10. O direito de não falar do que se leu.) e de On the Road de Kerouac que talvez não sirva de exemplo para as pobres vítimas que ainda estarão para descobrir o fascínio das mulheres, já para não falar do resto.
Drama!
Horror!
Esperam-me algumas longas horas de uma doce e lenta agonia enquanto me tento mentalizar de que não posso desgraçar ainda mais aquelas alminhas afastando-as definitivamente da literatura e dos seus mundos.
Enquanto me vou deixando consumir neste fogo morno, aproveito para lançar uma nova corrente a alguns dos bloggers quem eu muito estimo e que elejam um livro por cada direito.
Darei o exemplo já em seguida e proponho este desafio ao
Filipe Leitão;
Filipe Faria;
Pitucha(porque é um blogue feminino);
Gonçalo Veiga e ao
João Gaspar:
1. O direito de não ler. – Paraíso Perdido – John Milton
2. O direito de saltar páginas. – Guerra e Paz – Leo Tolstói
3. O direito de não acabar um livro. - Ulisses – James Joyce
4. O direito de reler. – Catch in The Rye –J. D. Salinger
5. O direito de ler não importa o quê. – Se isto é um Homem – Primo Levi
6. O direito de amar os “heróis” dos romances. – Corto Maltese – Hugo Pratt
7. O direito de ler não importa onde. – Enquanto subo no elevador
8. O direito de saltar de livro em livro. – Embora só costume ler um de cada vez, vou intercalando com leitura de poemas avulso
9. O direito de ler em voz alta. – That’s my job!
10. O direito de não falar do que se leu. - OK
Etiquetas: Criação Agostiniana, Libertinura e pegas no paleio