Ao ler a Ler com um irritante entusiasmo de cariz adolescente, deparei-me com uma pequena nota do José Riço Direitinho sobre os Buracos Negros do Covadlo.
A convite do
Orgia Literária fui convidado a fazer um comentário sobre a minha leitura deliciada do autor argentino. Até aí, concordo com a crítica do tal senhor. Mas quando, no final termina a sua breve crítica com um "Uma nota para a tradução, que é apuradíssima", duvidei se se trataria de sarcasmo. Numa revisão do meu texto, recordo que escrevi algo como: " A tradução deveria ter sido outro aspecto a ter em conta. Encontra-se repleta de traduções literais de expressões espanholas que não funcionam, evidentemente, em português. Talvez a revisão de texto devesse ter sido mais cuidada."
Temos aqui uma divergência ou quê?
Não me posso, nunca, considerar um expert em espanhol, mas sei reconhecer quando há traduções literais e acreditem que há muitas.
Peço, pois, aos estimados leitores deste blogue que leiam o livro e entrem em profundos dramas interiores sobre esta tremenda divergência que me entrou pelos olhos a dentro enquanto tomava o pequeno-almoço.
Ou então, vejam a repetição do mau jogo do Benfica ontem contra o Poltava.
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