Big Breasted Blonde Amateurs
«Cada ratinha tem o seu mistério e desvendar uma não quer dizer que percebemos o mistério total», Puchkine, Diário Secreto
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Quase fim de semana

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Twitter
Depois de uma saudável e prazenteira conversa com este senhor, lá me fui encafuar em casa numa busca incessante para descobrir (finalmente e após convites não formais daquelas pessoas que gosto de ler e que já tinham aderido) o Twitter.
Lá fui.
Vi.
Aderi.
Vamos ver se continuarei.
Seja como for, já foi um linkzinho ali para a barrinha lateral.

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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Livro da Semana

Confesso que me tremem as mãos ao iniciar este post, pois pela segunda vez na história deste blogue irá haver uma pontuação máxima nesta bela categoria que se chama "Livro da Semana".
Depois do Machado de Assis e as suas memórias póstumas, eis que desta feita é o eterno candidato ao Nobel da Literatura que arrecada o galardão máximo das loiras mamalhudas.
Em Exit Ghost o norte-americano Philip Roth rebentou finalmente comigo, fazendo-me mergulhar definitivamente na mais profunda melancolia viciada das suas palavras.
O sr. Zuckerman também entrou finalmente no meu imaginário enquanto um ser vivo, pensante, cujos actos e ideias são comigo partilhadas como se de um amigo me tratasse.
Que chatice, pensarão!
Desenganem-se, pois a busca por vida por parte do septuagenário Zuckerman impressionou-me, fascinou-me e fez-me imaginar o que serei eu dentro de uns anos.
Leiam!
Vençam os vossos medos e peguem no livro e rendam-se à depressiva beleza de uma das mais perfeitas formas de escrever dos nossos tempos.

10/10


PS- As mulheres do meu pai do Agualusa também teve um 10.

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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Curtas
- Boas razões para se ser marxista



- Actualizações na barra lateral: este, este e este



- O regresso dos bons velhos tempos ou apenas uma boa estratégia de marketing

- Ninguém me convence de que aqui não se pratica algum do melhor humor da nossa blogoesfera

- Porque é que será que senhoras como Rachel Queiroz ou Clarice Lispector não emigraram para Portugal? Aposto que já não se fariam tantas piadas fáceis sobre as brasileiras.

- Um dia gostava que o meu fosse qualquer coisa deste género. Será que o Luís aceita encomendas?

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Publicidade
Ia eu numa viagem ao país mais ou menos profundo em duras cogitações sobre a existência humana, quando me deparo com isto.

Se os nossos cartoonistas são capazes de despertar a minha atenção a partir do exacto momento em que vejo o nome deles anunciado num cartaz, já oargentino Hermenegildo Sabat me despertou ainda mais pois ainda tenho meio atravessado o facto de não ter conseguido ir ver o seu trabalho sobre o Fernando Pessoa.

Pois então fui obrigado ( a mente e a consciência são duas coisas poderosíssimas que tenho a chatearem-me dia após dia condicionando os meus actos) a estacionar o carro e a entrar.

Fabuloso, fantástico, vale muito a pena.

A entrada é gratuita, está aberto aos domingos, o espaço é bastante agradável e está patente ao público até ao próximo dia 29 de Março.

Façam um favor a vós próprios e vão ver

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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Web 2.0
Ontem desconhecia e hoje cheguei ao Brasil

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Teorias
Há quem defenda que durante um dia os funcionários de uma empresa deviam trocar de posições de forma a valorizarem o trabalho dos seus "colegas" (odeio manifestamente a palavra que sempre faz remeter a minha mente católica para o alargado universo da prostituição).
Sendo hoje uma segunda-feira antes de um feriado, a biblioteca ficou particularmente vazia de funcionários (e não só, pois ao fim de duas horas e meia de abertura ainda só cá entraram 20 pessoas - nem mais nem menos).
Foi-me então pedido que abandonasse a minha posição de Técnico Superior (por alguma estranha razão retiraram o "de 2ª Classe" da última folha de pagamentos, suspeitando eu que tenha sido uma medida para se poupar tinta) pela de normal técnico de biblioteca, plantado na recepção da biblioteca.
Confesso que tenho uma imagem romântica (diria talvez mesmo apaixonante) do posto.
Em Santarém, biblioteca onde passei várias horas da minha adolescência pseudo-revolucionária, havia uma senhora lindíssima na recepção que constituía, sozinha, razão mais que suficiente para justificar uma viagem.
Não havendo de momento necessidade de fazer uso dos meus parcos conhecimentos de catalogação (esta próxima quinta será dia de compras, não se preocupem), confesso que já li a Y, os blogues da minha lista e alguns dos seus sucedâneos, respondi a mails relativos a um projecto de poesia no ensino secundário e devorei aproximadamente 60 páginas do livro aí da coluna da direita.
Claro está que me deparei com esta bela passagem que não hesito em partilhar com os ousados leitores destas palavras:



" Entrou numa livraria. Buscaria a solução na leitura dos romances.
Pediu um, à escolha do caixeiro. Tentou ler. Impossível passar das primeiras páginas. Não compreendia como tanta gente perde horas lendo mentiras. (...) O melhor mesmo era ficar debruçado à janela."
Aníbal Machado in Viagem aos seios de Duília

Por muito penosa que seja esta função a que hoje me destinaram, percebi que posso ser importante para alguém (embora ainda ninguém me tenha pedido o que quer que seja e duvido que alguém o venha a fazer até às 19h).
Seja como for, cá estou, pronto para ajudar e tentar fazer esse tenebroso papel de tentar perceber quais as mentiras que as pessoas querem ler.
Em jeito de desabafo final, deixo duas notas meio amargas:
- sonho com o dia em que os conselhos dos "recepcionistas" passem para além do que lêem (Sveva Modignani; Nicholas Sparks; Anita Shreeve)
- gostava que num qualquer dia alguém trocasse comigo (just for the sake of it)

PS- (durante a "feitura" deste post passaram-se 7 minutos e entrou uma pessoa, saíram duas e fiz o empréstimo da Rainha das Cores de Jutta Bauer - tenebroso clássico contemporâneo da literatura infantil - e de Histórias para Contar Consigo da Margarida Fonseca Santos e da Rita Vilela, que se afigurava como um provável candidato à minha leitura depois dos brasileiros, o Groucho Marx e o Rogério Casanova)

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Noite
Ao olhar para as pessoas com quem me cruzo na rua, creio que poderei, de certa forma, saber quem esteve acordado ontem até às 4h30.
Digam o que disserem e acreditem que é difícil haver quem acredite menos nos Óscares do que eu, ano após ano vou-me rendendo aos nomeados e vou papando cerimónias e filmes, um pouco à semelhança do que acontece com o Nobel.
Sou uma pobre alma populista.
Lamento informar-vos.

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Lá teve que ser
Para ganhar só faltava mesmo uma coisa e sentindo eu esse chamamento divino, não resisti: lá fui vê-lo ontem à noite.
E não é que ganhou mesmo?

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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Dúvida
Será que alguém me explica o que é "um cheiro a smell"????

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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Livro da Semana

Tenho sempre dúvidas de cariz praticamente existencial antes de começar a ler o que quer que seja do mencionado senhor.

Porquê?, perguntarão. - Não saberás tu que é ele o primeiro (e até ao momento único Nobel da literatura em Português?

Pois não sei eu outra coisa e é esse mesmo o principal motivo do meu receio.

Apesar da eterna polémica (que já cheira quase tão mal como esta estória da crise) da forma como dispõe o seu texto pelas imaculadas folhas e que afasta tanta gente (será assim tanta?), até o tenho em boa conta literária. E é com medo de perder este fascínio eadmiração que sempre receio ler o seu mais recente trabalho. Este foi ainda mais complicado devido ao período de doença que tinha acabado de atravessar e confesso que duvidei da extensão dos estragos (repare-se como sou uma pessoa extremamente honesta ao confessar os meus mais profundos receios). Quer dizer, não duvidei da extensão mas sim de como os mesmos teriam afectado asua capacidade, entenda-se.

Claro está que neste momento a curiosidade relativamente à minha opinião final em relação às consequências da doença será tida como interessante ( assim espero eu, pois não estive a ocupar espaço no blogger por nada).

Se estão à espera da apocalíptica visão do mundo graças a um qualquer acontecimento simbólico, desenganem-se, pois aqui não há nada disso.

Por outro lado, essa minha muito pessoal expectativa foi compensada com um humor sarcástico ainda mais refinado (talvez mais evidente) e constante em alguns episódios onde não poderia faltar a deliciosa amargura a que já nos tem habituado. Fico bem disposto só de pensar nelas...

Se bem que bom, não é fabuloso, pelo que não vos exortarei de forma veemente a lerem-no de forma apoderem salvar as vossas vidas do cruel fogo do inferno literário.


7/10

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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Móveis Coloniais de Acaju



Mais um produto made in Brasil que me faz questionar muita coisa...

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Será desta que teremos o nosso 1º?
Desculpem, mas não resisto a partilhar convosco um slogan que me soa a algo ligeiramente familiar. Um pouco mais azul e lá do outro lado atlântico, mas posso apenas ser eu.
Corrijam-me se estiver errado.

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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Já se segue...
Por terras coimbrãs...




... e não encontrei o Bruno Aleixo nem o café do Aires, pelo que tive que me contentar com grandioso repasto no Zé Manel dos Ossos.

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Em 68 era assim...


Aparentemente conseguia-se apanhar um avião em Lisboa direitinho para Porto Côvo...

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Back to life


Depois de uma semana de pura alienação mestral, eis que cá estou eu... como quase sempre.
Ora oiçam, que isto há coisas que não são só estudo...

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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
País de dicotomias
Depois de um longo processo de mentalização, lá decidi abrir as portas da cultura brasileira à minha cabeça.
Depois de algumas (típicas) incursões adolescentes por Jorge Amado, tinha renegado a cultura brasileira para um canto obscuro da minha cabeça.
Contudo, a recente colaboração do JP Coutinho na Folha de São Paulo ou o imenso fascínio demonstrado pelo Francisco José Viegas, fizeram-se reponderar e eis que lá fui "descobrindo" nomes e ficando cada vez mais fascinado. Como o ser humano é uma coisa quase insaciável (fico cansado só de pensar nisso), resolvi enveredar pela música.
Após a "descoberta" dos Pato Fu (com quem quebrei a barreira linguística de ouvir cantar em brasileiro), eis que dou de caras com este blogue que vale muito a pena explorar.
Não sei se perceberam, mas isto é assim meio um convite.
Ah, e se quiserem saber, ando a ouvir isto

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A coisa que mais dói no mundo

À boa maneira africana, é-nos relatado neste belo livro infantil que a coisa que mais dói no mundo é a mentira, sendo que a bela da lebre não olha a meios para o provar à maliciosa e incrédula hiena.
Embora seja esta uma das minhas estórias "do momento", sou levado a afirmar que uma caïmbra na planta do pé também dói bastante.
Mas isso sou apenas eu.

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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Livro da Semana

Olho para o relógio e acho que me posso conceder a mim próprio uma pequena pausa para vir até ao blogger falar sobre o livro da semana (apesar de tudo ainda existem preciosos períodos que concedo de mim para mim para ler e recuperar tranches de humanidade).
Pois no seguimento daqueles posts dos livros bons com más capas, resolvi escolher um que tem igualmente um mau título (aparentemente). Mais uma vez andei pelas ruas de forma envergonhada, temendo que alguém conhecido me abordasse e me perguntasse o que eu andava a ler. Sabia e ainda o sei que por muito persuasivas que fossem as minhas palavras nunca conseguiria limpar a incredulidade no rosto das pessoas.
Por isso li rápido.
Mas com um prazer tão intenso que só o Rubem Fonseca pode dar. Lembro-me de o ter começado a ler algures no perdido ano de 2004 na monstruosa universidade de Southampton (da qual me lembro agora mais do que nunca graças ao facto de passar o dia de sweat e a consumir quantidades anormais de chá) e desde então que este senhor criou em mim uma imensa admiração.
A forma bonita e simples tão típica da intelectualidade brasileira é aqui aliada a um conjunto de 10 contos onde as histórias de amor acabam com valentes chapadas e frases que nos fazem pensar profundamente sobre a vida.
Fazem-nos, igualmente, dar valor ao ar que respiramos e à fomra mais ou menos saudável como o fazemos.
É, pois, excepcional.
E o meu fascínio pelos escritores brasileiros continua a crescer, a crescer, a crescer...
Por muito má que seja a capa e que o título vos envergonhe, vençam os vossos medos e leiam-no sem pudor na rua, nos transportes, nos guichets das repartições públicas, nos cafés ou nas esquinas onde são deixados à espera.

9/10

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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Resiliência
A próxima pessoa que me falar em crise, juro que lhe responderei que tem que resiliente...

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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Sounds simples

More football highlights at fcfootballblog.com

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Biografia(s)
Apesar do estudo mais ou menos afincado de PHP e outras bençãos de Deus que permitem que eu consiga escrever estas palavras e futuramente pôr uma hiperligação, tenho ainda tempo para ler de passagem o fabuloso artigo do Pacheco Pereira sobre outra coisa qualquer de que agora não me lembro (como não me lembro da última vez que acordei às 6h15).

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No início dos anos 60 era qualquer coisa deste género
E eu cheguei de madrugada para uma semana em 2009

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domingo, 8 de fevereiro de 2009
Gregário Lopes no exílio do Lopes gregário
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Retiro
Estimados leitores,

durante a próxima semana estarei assim meio para o ausente deste blogue e da vida normal graças a um fabuloso período de exames determinado por uma dessas instituições de ensino superior nacionais.
Desde já agradeço a vossa paciência e compreensão.

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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Mais um

Depois de entusiasmado pelo generoso comentário da Pitucha, aqui deixo mais um livro extremamente bom mas com uma capa mais ou menos má.
O título, esse, quase chega a ser vergonhoso para quem o ousa empunhar na via pública.
À custa disto, já correm comentários sobre o que se passará comigo.
Asseguro-lhes que está tudo bem, mas eu bem vejo os olhinhos desconfiados...
Queria ainda pedir aos poucos bloggers que lêem estas palavras para se juntarem a esta imensa causa que acabará numa grandiosa revolução editorial.

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O senhor que se segue...

Sei que ando um pouco obcecado com brasileiros, mas eles têm-se revelado estupidamente bons...

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Boa lIteratura com más capas

Acho que vou inaugurar uma nova etapa na minha vida de leitor.
De ora em diante prometo solenemente dedicar-me à descoberta de boa literatura com capas pavorosas.
Depois de Conversas com o Anjo, que acham desta?

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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Sobre traduções
Não me lixem, mas nunca o Irvine Welsh usaria a expressão "telelé".
Anseio pela próxima quinta, altura em que o meu corpo se arrastará até à FNAC mais próxima da minha casa com o intuito de ler (pelo menos) o conto do Irvine Welsh como deve ser.
Olha que isto, hem?

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Pensamentos parvos
Tenho saudades do futuro...

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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
O futuro
No início da minha aventura por terras espanholas sentaram-me numa cadeira num hotel ainda fechado e disseram-me de forma algo séria (olhos nos olhos, sem sorrisos e coisas desse género) que só tínhamos uma oportunidade para causar uma primeira boa impressão.
Impressionável como sou, guardei a mensagem como quem guarda um amigo, servindo-me até hoje aquando das apresentações públicas a que me tenho obrigado.
Hoje, dia 2 de Fevereiro deste ano da graça de nosso Senhor Neno (que ainda hoje ao almoço vi a jogar no Legends Indoor na Rússia), apresentou-se a mais recente aquisição da biblioteca: uma antiga manicure.
Não costumo ter, por princípio, nada contra as profissões que as pessoas tiveram no passado (eu próprio não terei qualquer tipo de autoridade moral), mas quando as primeiras palavras que ressoam daquela boca são: "Está beber chá? Não é muito normal haver homens a beber chá...", confesso que não lhe auguro um futuro particularmente brilhante.
Mas isto sou só eu.

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Beats
Num acto plenamente tresloucado, resolvi prometer uma apresentação da Beat generation para alunos de secundário.
Do outro lado da minha conversa recebi um sorriso de genuíno espanto de quem me respondeu: Já estive na City Lights (olhar nostálgico que foi progressivamente evoluindo para um tremendo vazio profundo apenas quebrado por nova vaga de palavras ) Se acha que consegue, então força. Haja quem acredite nisso.
Ao ouvir estas últimas palavras e ainda amedrontado pela profundeza do vazio, regressei plenamente desmoralizado ao meu pouco sombrio local de trabalho.
É então que, depois de muito chá e profundas golfadas de ar puro nos meus pulmões, recuperei o optimismo e entusiasmo inicial.
Mas como?, perguntar-se-ão. Será possível?
Diga-me o leitor:


I Am 25

With a love a madness for Shelley
Chatterton Rimbaudand the needy-yap of my youth
has gone from ear to ear:
I HATE OLD POETMEN!
Especially old poetmen who retract
who consult other old poetmen
who speak their youth in whispers,saying:-
-I did those then
but that was then
that was then-
-O I would quiet old mensay to them:-
-I am your friend
what you once were, thru me
you'll be again-
-Then at night in the confidence of their homes
rip out their apology-tongues
and steal their poems.

Gregory Corso

também por causa deste:


Bowery Blues

The story of man
Makes me sick
Inside,
outside,
I don't know why
Something so conditional
And all talk
Should hurt me so.
I am hurt
I am scared
I want to live
I want to die
I don't know
Where to turn
In the Void
And when
To cutOut
For no Church told me
No Guru holds me
No advice
Just stone
Of New York
And on the cafeteria
We hear
The saxophone
O dead Ruby
Died of Shot
In Thirty Two,
Sounding like old times
And de bombed
Empty decapitated
Murder by the clock.
And I see Shadows
Dancing into Doom
In love, holding
Tight the lovely asses
Of the little girls
In love with sex
Showing themselves
In white undergarments
At elevated windows
Hoping for the Worst.
I can't take it
Anymore
If I can't hold
My little behind
To me in my room
Then it's goodbye
Sangsara
For me
Besides
Girls aren't as good
As they look
And Samad
hiIs better
Than you think
When it starts in
Hitting your head
In with Buzz
Of glitter
gold
Heaven's AngelsWailing
Saying
We've been waiting for you
Since Morning, Jack
Why were you so long
Dallying in the sooty room?
This transcendental Brilliance
Is the better part
(of Nothingness
I sing) Okay.
Quit.
Mad.
Stop.

Jack Kerouac

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Vergonhas literárias
Apesar da impressionante qualidade do interior, não consigo esconder a vergonha de andar pela rua com uma das piores capas de todo o sempre..

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Hihera.com