Etiquetas: Libertinura e pegas no paleio

Temo que depois de ter estranhado o primeiro conto, isto se comece a entranhar.

Etiquetas: Libertinura e pegas no paleio

Houve até quem, nunca atitude extrema e radical, me aconselhasse a não ler.

Mas a minha força de vontade fez-me ler. Gostei do Equador , mas gostei mais deste.

Porquê, questionar-se-ão.

Porque me fez lembrar Os Maias. Tem crítica social com mensagens directamente para o nosso presente, tem a saga de uma família e tem o relato prazenteiro da nossa história de inícios do século XX, assim como o suscitar de inúmeras paixões:

paixão pela comida (as descrições das almoçaradas e jantaradas são de fazer água na boca), paixão pela boa conversa e pelo lutar dos sonhos.

Faz-nos sonhar qb, ao mesmo tempo que nos torna os dias mais agradáveis.

Portanto, deixem-se de tretas e leiam!

9/10

Etiquetas: Livro da Semana

Etiquetas: Libertinura e pegas no paleio

Oh Vasquinho, deixo o menino em paz!

"Aos leitores garanto a seriedade do relato histórico, aos caçadores de erros a inutilidade final do seu esforço."

Que bela nota de despedida...

Etiquetas: Libertinura e pegas no paleio

Etiquetas: Arte

Quando se fala de música vinda dos nossos irmãos espanhóis, há sempre leves retorceres (que bela palavra que acabei de inventar) de narizes. É normal. O clã Iglésias e respectivos afluentes não são propriamente a melhor apresentação. Para os não apreciadores de música mundial (que belo trocadilho consegui eu fazer com uma tradução a roçar as da nossa televisão. Ah, o original é algo como world music) também acredito que seja complicado.
Contudo, eu venho aqui assumir o meu gosto num mercado terrivelmente maior que o nosso e que produz coisas como os simpáticos Marlango.
E não vou dizer mais nada sobre eles, já que no seu site têm uma jukebox bastante boa e deixo-vos a iniciativa da audição.

Etiquetas: Requiems e outros que tais

Etiquetas: Arte

Etiquetas: Arte

Tendo, mais uma vez, alterado o layout deste blogue (já que o seu conteúdo anda pelas penosas ruas da amargura), lanço um novo efascinante desafio aos leitores:
caso queiram ou ainda não tenham lido a frase de apresentação, terão que a selecionar por entre o fantástico desenho do Gémeo Luís para descobrir.
Digam lá que não tem um piadão desgraçado? Hum?

Etiquetas: Criação Agostiniana

Há polémica em relação aos não comentários do Rui Bebiano.
Pessoalmente acho que os princípios fundamentadores da nossa liberdade ainda nos permitem não aceitar comentários e, perante o que por aí anda, percebo-o.
Por outro lado, aqui está-se a desenvolver um verdadeiro diálogo digno do Mário Henrique-Leiria.

Etiquetas: A Sul de Nenhum Norte

Etiquetas: Arte, Libertinura e pegas no paleio

Já agora, que tal uma visita aqui, para uma espreitadela num tema que me atormenta dia e noite.

Etiquetas: Arte, Libertinura e pegas no paleio

Numa acção de formação que se desenrolou por estas terras alentejanas, deparei-me com um professor da zona de Viseu a atacar professoras, educadoras (eu era o único especimen masculino na sala) e funcionários das bibliotecas, que considerava serem os párias que não tem lugar em mais lugar nenhum. As bibliotecas eram assim verdadeiros depósitos de livros que ninguém lê e de pessoas que ninguém quer.
Atingido, assim, por um fogo mais denso do que o que houve sobre Bagdade durante a I Guerra do Golfo, fiz questão em demonstrar que estava errado.
No final de um almoço onde tive que puxar dos meus mais rebuscados conhecimentos, recebi duas palmadinhas nas costas com um: olhe que é uma excepção.
Não acreditei e continuei a trabalhar como sempre, até que hoje, tive que me deparar com a dura realidade:
Entra a nova funcionária, transferida directamente da carreira de calceteiro, com o CM na mão (como sempre e já duvidando eu que leia a coluna do Francisco José Viegas) a queixar-se de tremendas dores, pois tinha tido um fim de semana penoso. "Nem sequer fui a Setúbal, vejam lá."
É então que chega a "tarefeira" : - Nem imaginam. Estou com obras em casa e estou de rastos. Dói-me tudo."
A terceira alma que povoou a minha manhã suspirou fundo, levou as mãos às costas e pôs um ar de prazenteira solidariedade.
Escusado será dizer que os níveis de produção de trabalho destas 3 senhoras (não é nenhuma crítica de cariz sexual) não equivaleram a uma ida minha à casa de banho. E como estive a beber chá enquanto tentava desbravar insondáveis caminhos da nossa mais tradicional e popular literatura, fui duas vezes.

Etiquetas: A Sul de Nenhum Norte, Criação Agostiniana, Libertinura e pegas no paleio

O blogue da Ler, cujo link está ali ao lado e que portanto me inibo de o pôr directamente neste post, anuncia que José Mário Silva irá ter um artigo sobre a Reentré nacional.
Não consigo deixar uma pequena nota de tristeza no ar ao constatar que ainda nos encontramos marcados por um ritmo de cultura francês que já provou ter conhecido dias bem melhores.
Posso estar a ser pessimista ou até mesmo xenófobo, mas há temas em que gostava de ser nacionalista. E nisso dos ritmos culturais, defendo mesmo a nossa independência genuína, sempre conscientes do bom que se faz lá fora.
Lamento, mas sou assim.


PS- Seja como for, espero ansiosamente pela leitura do referido artigo.

Etiquetas: Libertinura e pegas no paleio

Etiquetas: Arte

Mais do que Janeiro, esta é a altura em que sinto que um novo ano vai começar e que a Silly Season ameaça acabar a qualquer momento (se bem que ache que a minha ainda nem começou verdadeiramente).
Seja como for, o álbum dos Deolinda tem tocado como nenhum outro enquanto conduzo. Prazer puro, acreditem. Por isso, e só por isso aqui deixo uma pequena homenagem, vinda directamente de Picasso:

Etiquetas: Requiems e outros que tais

À medida que vou lendo com manifesto prazer as linhas do Rio das Flores, vou tendo cada vez mais a noção de que, à semelhança dos livros infantis, à mensagens subliminares.
Se não acreditam, ora leiam:


"Não, eu sou é contra um país estúpido. Um país que desperdiça recursos a dar instrução à força a quem anão pediu, não a quer, não aentende e não sabe o que fazer com ela". -Algures pela página 57

Etiquetas: Libertinura e pegas no paleio

Etiquetas: Brideshead Revisited

e em escuta quase permanente:

Etiquetas: Requiems e outros que tais

Etiquetas: Libertinura e pegas no paleio

Chamem-me reaccionário.
Nunca tinha lido Evelyn Waugh, mas já conhecia a sua fama.
E não é que gostei?
O cenário de 20 anos no pré II Guerra numa Inglatera que já anunciava uma certa decadência moral e ideológica, dentro do que Joseph Conrad já tinha anunciado alguns anos antes.
Com um poder de narrativa fenomenal e com um sentido de humor extremamente british é um dos melhores livros em que já pousei os meus olhos neste ano da graça de 2008.
Aconselho vivamente para todos os interessados em seguirem a saga (mais do que de uma família) de uma casa numa altura em que as casas de campo britâncias começaram a entrar na moda. Que o diga a BBC e Agatha Christie, que muito contribuiram para a construção de um dos mais sólidos mitos urbanos.

9/10

Etiquetas: Livro da Semana

O Senhor Saramago resolveu comprometer a esposa e pô-la a fazer um blogue.
Não está bom nem mau, mas sabem bem mais de html do que eu.

Etiquetas: Libertinura e pegas no paleio

Ao explorar intensivamente o projecto do bairro de Gonçalo M. Tavares, apercebo-me de que a minha dívida para com a literatura é bem maior do que pensava.

Etiquetas: Libertinura e pegas no paleio

Etiquetas: Libertinura e pegas no paleio

Corria o dia 8 de Maio de 2004 quando o sr. David Lodge (de quem em demasia admiro a obra) publicoiu este fenomenal artigo onde admite o evidente: Nabokov era um génio.

Etiquetas: Libertinura e pegas no paleio

Quando quiserem chocar os vossos colegas de trabalho, já sabem.

Etiquetas: Arte

Etiquetas: Requiems e outros que tais

Depois do post anterior, eis que veio o almoço e não resisti.
De forma a combinar com a cor do mais gordo dos peixes grelhado, resolvi abrir a mais recente recomendação da minha garrafeira de estimação:
o rosé do Paulo Laureano é um vinho extremamente suave e que se bebe de forma perigosamente rápida. Isto, porque, ainda estamos mais ou menos no Verão.
Já agora e como pequena nota de destaque, o facto de Paulo Laureano insistir na aposta de castas nacionais, o que acaba por ser de louvar.

8/10

Etiquetas: Brideshead Revisited

Etiquetas: Requiems e outros que tais

Caros leitores deste blogue: deliciem-se!

"Deliciei-me com o Borgonha. Era como se me recordasse que o mundo era um lugar mais antigo e melhor do que Rex conhecia, que a humanidade na sua longa paixão aprendera outra sabedoria que não a dele. Por acaso, voltei a encontrar este vinho ao almoçar com o meu fornecedor em St. James Street, no primeiro Outono da guerra; tornara-se mais suave e enfraquecera com os anos que passaram, mas ainda continuava a proferir, com o sotaque puro e autêntico do primeiro, as mesmas palavras de esperança."

São estas coisas perfeitamente humanas que nos fazem esquecer que a humanidade existe.

Etiquetas: Libertinura e pegas no paleio

... que afinal Kusturica se lê qualquer coisa como Kusturiza...

Etiquetas: Requiems e outros que tais

O nosso Marco Fortes, atleta olímpico, acabou de justificar a sua eliminação com o facto de que era de manhã e tudo o que ele pensava "era na sua caminha, que sentia as pernas cansadas e que só deviam era estar esticadinhas..."
Quem é que não aceita ver o herário público a ser gasto com desportistas que têm uma aversão às manhãs?
Estou mesmo a pensar em adoptar esta frase como lema de vida e de hoje em diante só começarei a trabalhar a partir das 13h.

Etiquetas: A Sul de Nenhum Norte

Ontem, enquanto estava por aqui a fazer uma pesquisa mais ou menos exaustiva sobre as desventuras de um tal Ludwig Wittgenstein (não me peçam, por favor, para voltar a escrever o seu nome sem gralhas), pedem-me dinheiro.
Porquê, perguntei justamente.
Foi aquela brasileira, a que morreu. Para ser enterrada no Brasil.
Não dou, respondi de acordo com as minhas convicções. Escândalo. Recebi, de imediato, diversos olhares reprovadores, obrigando-me a explicar o porquê desta minha nega. Como sou a favor do esclarecimento público das ideias, cedo comecei por dizer que quem não tem dinheiro não tem manias, que achava um absurdo gastarem-se 5000€ num morto (ou numa morta, no referido caso) e que se afamília assim fizesse tanta questão, que a viesse cá buscar, já que por mim, a enterrava aí num quintal qualquer.
Apelidaram-me de racista.
Consciente de que há brasileiros bem mais arianos do que eu, expliquei que quando morresse queria apenas o simples indispensável de acordo com os pressupostos da ASAE e que mada igual (desculpem a expressão espanhola, mas aqui é a que melhor se adequa) onde fosse enterrado. Ainda deixei mais algumas notas de indignação em relação ao rito da morte nos países latinos e da forma como isso é explorado até ao exagero e a sua consequente exploração comercial. Que é algo que me mete nojo, aliás.
Uma por uma, as pessoas abandonaram o local onde me encontrava de maneira que me pude concentrar a tempo inteiro na paulada fatal que Wittgenstein mandou num aluno.

Etiquetas: A Sul de Nenhum Norte

Etiquetas: Livro da Semana

Etiquetas: A Sul de Nenhum Norte

Etiquetas: Requiems e outros que tais

Etiquetas: Libertinura e pegas no paleio

Os portugueses Feromona seguiram a dica revolucionária dos britânicos Radiohead e dispnibilizaram o seu álbum na internet, estando abertos a donativos.
Embora não sejam tão bons quanto os Radiohead, acreditem que não são nada maus.
Audição bastante agradável, até.
Experimentem!

Etiquetas: Requiems e outros que tais

Ce toit tranquille, où marchent des colombes,
Entre les pins palpite, entre les tombes;
Midi le juste y compose de feux
La mer, la mer, toujours recommencee
O récompense après une pensée
Qu'un long regard sur le calme des dieux!

Paul Valéry para todos vós.
O resto pode ser lido aqui ( com uma simpática versão em inglês ao lado, que não chega a ser tão boa quanto a minha tradução livre, como devem, aliás, calcular)

Etiquetas: Libertinura e pegas no paleio

Via Natureza do Mal sou levado a descobrir um projecto verdadeiramente fascinante e que passarei a acompanhar diariamente como um viciado que sacia a sua necessidade.
O link já aí está na coluna da direita.

Etiquetas: Libertinura e pegas no paleio

A preto e branco, tal como o dia de hoje.

Etiquetas: Arte

Fantástico e viciante, depois de uma longa espera, pois segundo ouvi dizer alguém em Lisboa não sabia onde ficava Grândola...

Etiquetas: Requiems e outros que tais

Etiquetas: Libertinura e pegas no paleio

Etiquetas: Arte, Libertinura e pegas no paleio

O livro que ocupa o número um de vendas na China, país conhecido internacionalmente pelo seu cariz democrático e democratizante, é o Código do Tibete (tradução livre e expontânea da minha pessoa) de acordo com este artigo do New York Times.
Já por cá, e numa clara demonstração dos nossos brandos costumes, ficamo-nos pelas referências tabágicas.

Etiquetas: Libertinura e pegas no paleio

O que eu queria mesmo dizer é que a barra da direita anda a sofrer quase tantas alterações como o clima global.

Etiquetas: Criação Agostiniana

A maior parte dos silly de aqui estão de férias.

Etiquetas: A Sul de Nenhum Norte

Ainda em relação à abertura dos Jogos Olímpicos e por causa do erro do João Pina nos segundos finais ainda há bocadinho, confesso que temi o pior nesse dia, pois com as coisas dos chineses nunca se sabe...

Etiquetas: A Sul de Nenhum Norte

O jornal britânico The Guardian, que tem oficilamente o melhor suplemento literário gratuito na internet, lançou mais um artigo fabuloso anunciando uma depressão literária em território francês.
A não perder

Etiquetas: Libertinura e pegas no paleio

O Público trouxe hoje um suplemento/ revista ou o que quer que seja que se chama País Positivo.
Esperançado que essa revista conseguisse vencer este pessimismo latente na minha pessoa lá me atirei à leitura. Mas depois de a ler de forma compulsiva (renegando quase por completo a mais emocionante (até agora) ) parte do Orlando, tenho uma única conclusão: Estou ainda mais pessimista. Obrigado.

Etiquetas: A Sul de Nenhum Norte

E ao ver aquelas criancinhas todas e milhares de voluntários, não consigo deixar de ficar impressionado com tamanha demonstração de democracia.

Etiquetas: Vamos mas é ao futebol

Como poderão constatar, este blogue é um fervoroso apoiante dos Jogos Olímpicos de Pequim (Beijing?, onde é que isso fica?) 2008.
Tanto como o Andy Warhol, diria.

Etiquetas: Arte

Devo ser o único blogue que não fez oficialmente qualquer tipo de referência a Soljenitsine.

Etiquetas: Libertinura e pegas no paleio

Etiquetas: Criação Agostiniana

Muito bom.

Embora a densidade psicológica inicial me tenha feito temer o pior, a verdade é que uma vez que se entra, já é impossível parar. E o sr. Ian sabe bem o que está a fazer. E fá-lo bem ainda por cima.

Depois de não ter gostado de Amsterdão (por quaisquer ocultas razões), ter adorado a Praia de Chesil, eis que gostei bastante de Expiação de maneira a que o recomende a todos os que quiserem ser recomendados.

Vou ver o filme.

8/10

Etiquetas: Livro da Semana

Etiquetas: Libertinura e pegas no paleio

Etiquetas: Brideshead Revisited

Prometo e assino solenemente que lerei as obras completas do Hemingway nas edições dos Livros do Brasil assim que começarem a sair livros com o novo Acordo Ortográfico.

Etiquetas: Libertinura e pegas no paleio

Ganhei finalmente coragem de assumir publicamente que comprei (uma vez mais) o cd dos Novos Talentos FNAC. Ainda só ouvi oprimeiro, pois só depois de o debulhar exaustivamente é que me sentirei preparado para tratar deigual forma osegundo.
Há grupos que me despertaram imensa curiosidade, mas há uns que me fizeram explorar imediatamente o myspace.
De Coimbra surgiram os Anaquim, de quem já espero ansiosamente um cd que possa comprar.
Oiçam e verão que não se arrependem.

Etiquetas: Requiems e outros que tais

O sr. Ian McEwan resolveu introduzir o nome Hermione 4 anos depois do 1º Harry Potter.
Mas não é sobre esse assunto que me queria debruçar nas próximas linhas:
Há uns dois anos discutia um dos livros da famosa saga, quando alguém diz o nome de tão famosa personagem à la portugaise. Pergunto imediatamente quem? Mas foi um quem genuíno e não sarcástico como tão de meu hábito, confesso.
Claro está que o facto de sempre o ter lido Hermainee fez-me esquecer que as personagens, no fundo, somos nós que as fazemos.

Etiquetas: Libertinura e pegas no paleio

Estou a planear interromper o meu sono para anunciar ao mundo que estou acordado.

Etiquetas: A Sul de Nenhum Norte