Big Breasted Blonde Amateurs
«Cada ratinha tem o seu mistério e desvendar uma não quer dizer que percebemos o mistério total», Puchkine, Diário Secreto
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Hilariante
Deixo-vos aqui alguns dos momentos ressacados da noite em Santa Cruz há mais de uma semana.
A fonte é bem fidedigna.







e


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segunda-feira, 29 de setembro de 2008
O senhor que se segue...
De regresso
Enquanto as palavras tardam em regressar, deixo algumas fotos para os mais curiosos...





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quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Eu vou

Na bela cidade de Beja (or so they say) lá estarei eu pelas 10 horas da manhã em mais um "invento" deste país das artes. Desta vez não proponho bolos nem pastéis mas apenas livros sensíveis para todos os corajosos que quiserem ver.
De certa maneira, começo a nutrir um carinho cada vez mais especial pelas sextas-feira.

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Livro da Semana


Sendo certo que sempre há um certo fascínio ler as impressões de um estrangeiro sobre o nosso país, quando estas são feitas com imensa mestria, o fascínio só pode ser maior.

Aliando uma interpretação bastante perspicaz da alma portuguesa a um "policial" a revelar algumas influências de Carlos Ruiz Zaffon e o seu famoso Sombra do Vento, Pascal Mercier revela-nos no seu terceiro romance (primeiro a ser publicado em Portugal), uma invulgar capacidade narrativa, capaz de surpreender os seus leitores.

Contudo, há uma certa desilusão em relação ao avanço da estória, capaz de nos fazer perder o interesse e o tal fascínio inicial.

Apenas como exemplo, a ida à Galiza, já muito perto do final da narrativa cheira a "encher chouriços" (expressão esta pela qual sempre nutri um enorme carinho, tal é a minha devoção em relação a essa tão estimada arte).

Mas é um bom livro e acho que aconselho (embora não de forma muito viva ou entusiasta) a sua leitura.

7/10

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quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Sono

André Letria

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terça-feira, 23 de setembro de 2008
Mais fotos apenas para interessados
Aqui já se encontram mais fotos dos pasteleiros da 6ª passada.
Há coisas que fazem bem ao ego
Passarei dentro de momentos a expor neste blogue a parte final de um artigo que irá sair dentro de uns dias no Ecos de Grândola, escrito por uma pessoa a quem nunca paguei uma única cerveja (embora não pareça):

Hoje não aponto um livro, mas uma pessoa. Aqui em Grândola, no dia de hoje, dá-me para destacar um rapaz que gosta de livros. Hão-de encontrá-lo na biblioteca do município, ou algures, rodeado de crianças. Tem um sentido de humor peculiar, e os preconceitos inerente à idade. Chegará a soar algo frio, nesse seu humor captado em terras de sua majestade, mas acho que é mais coisa de carácter próprio. A minha saudação, então, ao Pedro Lopes, alguém que lê livros. E que fala deles. Enfim.


O autor é um Alexandre Dale que escreve na coluna dos livros do supracitado jornal.

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Resquícios de noite marginal
Luís Filipe Cristóvão a tentar fazer-me crer que ainda há boa poesia...



Este terá sido o momento alto da noite: Ich bin ein Berliner dito de boca bem cheia para gáudio de um público bastante atento que encheu por completo o fabuloso Manel Bar


Por falar em público, aqui está ele, com Luís Graça em atencioso destaque


E eu, de O'Neill nas mãos, antes de uma saída algo conturbada do bar, mas ainda dentro das horas legais de funcionamento.



Ou assim acredito.

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segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Algo que se poderia aplicar aalguns países africanos
Eis que regressado com vida de Santa Cruz (fotos neste blogue um dia mais tarde) sou (re)confrontado com este belo conto do Gonçalo M. Tavares:

Em vez de uvas os cachos do reino deixavam cair sobre a terra diamantes.
-Diamantes, diamantes, diamantes! Há anos que é só isto - queixava-se o produtor.

Retirado do Senhor Brecht já com um pensamento no ano lectivo que agora começa.

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sexta-feira, 19 de setembro de 2008
PCP
Ahh, não stressem...
Portugal ainda é um país seguro.

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quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Mais logo
Por favor, Madame, tire as patas,
Por favor as patas do seu cão
De cima da mesa, que a gerência
Agradece.

Nunca se sabe quando começa a insolência!
Que tempo este, meu Deus, uma senhora
Está sempre em perigo e o perigo
Em cada rua, em cada olhar,
Em cada sorriso ou gesto
De boa-educação!

A inspecção irónica das pernas,
Eis o que os homens sabem oferecer-nos,
Inspecção demorada e ascendente,
Acompanhada de assobios
E de sorrisos que se abrem e se fecham
Procurando uma fresta, uma fraqueza
Qualquer da nossa parte...

Mas uma senhora é uma senhora.
Só vê a malícia quem a tem.
Uma senhora passa
E ladrar é o seu dever - se tanto for preciso!

O pó-de-arroz:
Horrível!
O bâton:
Igual!

O amor de Raul é já uma saudade,
Foi sempre uma saudade...
(O escritório
Toma-lhe todo o tempo?
Desconfio que não...)

Filhos tivemos um:
Desapareceu...
E já nem sei chorar!
Chorar...
Como eu queria poder chorar!
Chorar encostada a uma saudade
Bem maior do que eu,
Que não fosse esta tristeza
Absurda de cada dia:
UnhaQuebrada de melancolia...

Perdi tudo, quase tudo...
Hoje,
Resta-me a devoção
E este pequeno inteligente cão.

Por favor Madame, tire as patas,
Por favor, as patas do seu cão
De cima da mesa, que a gerência
Agradece.

Numa leve meditação pasteleira de O'Neill que mais logo será partilhada no Manel Bar

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É já amanhã

Talvez não seja demais repetir que amanhã pelas 24h haverá uma festa de arromba com poemas, vídeos e outras expressões artísticas no Manel Bar em Santa Cruz.
Não deixem de aparecer!

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Estupidamente viciante e naïve e outras coisas de que não me lembro por agora

A tocar aqui bem perto minuto após minuto

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E não é que cumprem?
A Leya lançou a sua nova colecção, que promete satisfazer muitos bolsos e ainda mais mentes e cujas palavras de abertura fazem-me lembrar as de José Manuel Fernandes na Introdução do Guia de Leitura da Colecção Mil Folhas do Público há uns anitos atrás.
Ou então é só impressão minha.

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Livro da Semana

Eis que mais uma vez elegi um livro infantil para livro da semana.

Isto deve-se sobretudo ao facto de ter descoberto algo de fabuloso.

Há um Cabelo na Minha Terra revela um sentido de humor fabuloso (um pouco negro, porventura) e uma forte mensagem em relação aos clichés que temos para com a natureza.
Com ilustrações poderosíssimas e imensos comentários extra-texto, este é um livro que merece ser explorado por diversas vezes e sem qualquer tipo de pudor. Apenas prazer.
Há mais algumas informações que poderia dar, mas este é um blogue pouco complexo, por isso... Experimentem!
9/10

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Vão votar
É mais ou menos evidente que se fosse o mundo a decidir, já tudo estaria decidido.
Votem

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quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Arte infantil ?!@
Enquanto preparo uma aula/sessão/momento sobre a ilustração nos livros infantis, eis que dou por mim em avançada reflexão sobre estas verdadeiras obras de arte que agora partilho convosco.
O primeiro é o francês Christian Voltz, que para além de ser um mestre na criação de personagens com desperdícios, tem ainda um site brutal que convido todos a explorarem.
A minha primeira paixão de ilustração: Danuta Wojciechowska na Ynari do angolano Ondjaki, que desde logo me fascinou pelas cores e bondade do traço, capaz de nos fazer acreditar num mundo melhor.
O sério candidato a livro desta semana: Mr. Gary Larson num livro verdadeiramente para todas as idades
O meu preferido: Maurizio Quarello, italiano que vive na República Checa e que livro após livro me vai surpreendendo cada vez mais pela qualidade dos pormenores. Reparem nos animais que acompanham a deliciosa Burxa Arreganhadentes.



O galego Kiko DaSilva, detentor deste blogue fabuloso e fascinante, que surpreende com o uso de plasticina como se fosse pintura, renovando o conceito de ilustrações fotografadas.

Há mais algumas, mas estas são as que me tiram positivamente do sério.

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terça-feira, 16 de setembro de 2008
Uns novos, mas outros não
7/10

7/10


8/10



7/10

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Propragrandra
É impressão minha ou isto da transferência de competências me cheira um pouco a propragrandra?

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Às vezes vale a pena acordar
Um pequeno almoço com isto: uma torrada disto

enquanto ouvia isto com tanto prazer como se fosse a primeira vez

e lia isto

E tudo, tudo, sob um indescritível sol de manhã fria no alentejo.

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segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Blogue andarilho
As Palavras Andarilhas já têm um blogue só para me fazer lembrar que dentro de duas semanas lá estarei eu a arriscar a minha vida perante todos os incautos.
Será numa 6ª pelas 10h, para quem quiser...

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Aviso à navegação
O FX anda a passar o Twin Peaks em doses pouco recomendáveis.
Não sei se a UE permitirá uma coisa dessas, mas que é bom, é.

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Escondam-se
Na Actual deste passado sábado há quem defenda que Marx ainda está vivo ou que apenas está para regressar.
Embora possa ver em Chavez e Morales (mais no num do que noutro) uma pequena deturpação dessa ideia (como todas as outras, aliás), acho que o mais marxista que ando nestes dias é (re)ouvir o unplugged dos Pearl Jam vezes sem conta, mas não tenho acerteza se será a mesma coisa.

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domingo, 14 de setembro de 2008
Pequena adenda
Em relação a este post, convido ainda todos os leitores a descobrirem um Vala bastante pouco Comum, já disponível na barra lateral

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sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Eu vou!

Carregar em cima da imagem para maior definição

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Nova poesia
A Y de hoje traz um fenomenal artigo sobre os novos poetas portugueses.
Dos nomes mencionados, houve um que desde logo despertou em mim um desejo de continuar a ler. Passo a explicar ea partilhar:

Se pudesses, O'Neill, ver hoje o teu país,
(ou tu, Assis Pacheco, filho pródigo
destes quintais floridos)
velho de oito séculos e pouco mais velho
desde que o deixaste,
país que secretamente não vota
para não se maçar
enquanto furta com arte as gaiolas vizinhas
a cantar nas paredes caiadas,
país com mais que fazer
(futebol para vere mato para queimar);

se pudesses vê-lo agora
não levarias a peito,
mas confirmarias, estou certo,
que tem defeito de nascença
ou de fabrico,
mais valendo, por isso,
como em vida tua valeu,
deitar por terra a lança do ódio,
fechar a navalha do tédio,
sacudir o ombro amigo da solidão
e rir sonoramente de tudo,
talvez não tanto à porta da pastelaria
como, hoje em dia, à porta dos chineses,

mas rir sonoramente de tudo, dizia,
- de ti mesmo,
sobretudo.

O autor deste O País à Porta que aqui vos invoquei é Rui Lage enão consigo deixar de o ler, o que tem vindo a comprometer o meu mais premente e urgente trabalho.
Isto há coisas...

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quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Dívida externa de países do terceiro mundo
Um pequeno passeio pela FNAC de Alfragide serviu para me endividar em relação a futuras leituras. Os culpados? Nick Hornby e a decisão da Penguin de já ter posto o Slam em paperback e o sr. Irvine Welsh que parece (finalmente!!!!) ter despertado de um vazio que já me dava pesadelos.
Por cá já só penso na reentré.

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Modernices
No post anterior utilizei pela primeira vez a verificação ortográfica fornecida pelo blogger.
Não consigo esconder o regozijo do computador ter assinalado a amarelo as palavras Elizabeth; Costello e Coetzee, assim destacando as palavras que eu queria que tivessem maior impacto.
Enfim, modernices.

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Livro da Semana

Depois de me ter sentido mal durante a leitura de O Homem Lento, lá tive que me aprumar e como um qualquer bom menino de escola, e fazer a leitura de Elizabeth Costello.
Posso dizer que fiquei relativamente desiludido, já que as expectativas pessoais eram tão altas. Não quero com isto dizer que o livro é mau, porque não o é.
A estrutura narrativa que nos leva a inferir tudo o que temos inferir do carácter desta escritora australiana é bastante bom e possivelmente só ao alcance de quem sabe e Coetzee é desses indivíduos. Sabe e muito.
Contudo, acho que a maior parte das piadas e da piada do romance é apenas acessível a um grupo estrito de leitores, em grande parte devido ao contexto em que tudo se passa: o mundo dos académicos/doutos da literatura.
Seja como for, vale a pena.
7/10

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Censura
Depois da polémica em torno do livro de Sherry Jones, eis que recebi um mail impondo-me uma pequena alteração num texto onde fazia uma referência à existência/domínio de brasileiros a atenderem nas nossas pastelarias.
Já houve quem me tivesse dito que é a vida e que faz parte do crescimento.

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terça-feira, 9 de setembro de 2008
Elogio claramente exagerado
A entrevista do Carlos Vaz Marques a Eduardo Lourenço é tão boa que merecia ser capa de outros jornais e revistas.

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Welcome back, mate!
Eis que ao fim de longos meses o regresso que a minha pessoa mais esperava aconteceu.
Salute!

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Ontem à noite
Mesmo no segundo set, onde apenas acelerou no final de forma a conseguir a vitória, demonstrou classe.
E isto para dizer o mínimo.
O pobre do Andrew Murray, que teve nos comentadores da Eurosport portuguesa os seus mais fervorosos apoiantes, pouco conseguiu fazer do que bater-se de forma digna perante um Federer a fazer lembrar outros tempos.
E quando assim é, é digno ver-se.

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BD


De forma a tentar colmatar uma das minhas grandes falhas, decidi explorar dois livros de banda desenhada sobre este nosso país.


Confesso mesmo que ambos me andavam a despertar uma certa cobiça quase juvenil em seu redor.



Nestes últimos dias, deixei-me de coisas (basicamente de tabús) e li os dois.


Apesar do fascínio tremendo que me causou a qualidade das ilustrações, houve uma pequena coisa que me deixou quase furioso, criando um sentimento de praticamente amor/ódio em relação aos livros: a mensagem política.


Sei que é difícl abordar os temas (o fim da sede da PIDE da Maria Cardoso e a vida do Bernardo Santareno) de forma imparcial, mas até que é possível. Veja-se o que João Paulo Cotrim fez com o seu Salazar.


A meu ver é muito mais honesto.


E a honestidade, sobretudo intelectual, é um valor que muito prezo nestes tempos que vivemos.

Vamos lá tentar, sim?

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Breve nota explicatória
O desfazamento temporal demonstrado no post anterior deve-se única eexclusivamente ao mau serviço de internet prestado pela Vodafone nos últimos tempos.

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Allez les bleus
Numa altura em que a França se depara com um momento crucial da sua afirmação enquanto potência europeia, eis que o seu sistema de inclusão social sofreu um forte contratempo ao perder ontem contra a Áustria por 3-1.Mas que raio de delírio - pensarão.Vejam o vídeo:


More football highlights at fcfootballblog.com
Contem agora quantos descendentes de africanos lá encontraram. (Antes de prosseguir, queria apenas deixar uma nota de que este comentário se encontra isento de qualquer tipo de fácil piada racista.)Sendo que a única forma de os conseguir fazer sentir verdadeiramente franceses (concepção meramente teórica e muitas vezes pouco real, como o é o de todas as nacionalidades) e pô-los a cantar o hino passa inevitavelmente pelo desporto, acho que ontem deve ter sido dramático.Mais ainda para nós, uma vez que o nosso sistema se assemelha cada vez mais ao francês. Afinal, estamos agora a pagar as políticas sociais do pós 25 de Abril. Tivesse o Soares estado exilado em Inglaterra e queria saber como éramos hoje...Por isso, e só por isso, sofreu a França um forte revés ontem. E eu, como qualquer bom tuga que se preze e que odeio a equipa francesa, sofri também.

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sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Allgarve
Espanto-me pelo facto do site de promoção do turística do Algarve seja www.allgarve.pt e não www.allgarve.co.uk

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Coisinhas


Repare-se como na edição portuguesa resolveram pôr a roda da frente na bicicleta.
Terá sido uma questão de pudor, ou não quiseram estragar a surpresa ao leitor logo na capa?

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Gralhas
Confesso que estive a guardar esta informação primorosa até hoje, dia em que se inicia, uma vez mais, a Festa do Avante na mais famosa Atalaia deste país.
Nos cartazes espalhados por esse país fora, o nome do Mário Laginha encontra-se com um "j" (no site já remendaram a gralha) assim dando uma nova dimensão ao jazz nacional.
Já agora, queria ainda destacar o "Nó", que com certeza, irá brilhar e arrasar com a "concorrência".

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quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Livro da Semana

Depois de ter sido seriamente aconselhado e seduzido para finalmente quebrar este meu adiar mental em relação à obra da Teolinda Gersão, lá me decidi a ler A Mulher que prendeu a Chuva e outras histórias .

Fui literalmente obrigado a começar pelos contos para poder ter uma ideia mais geral da sua obra.

O primneiro conto achei fraquinho. Não me seduziu, mas já o segundo foi outra conversa. O meu corpo estranhou (pois todo eu sofro com estas coisas) e lancei-me "de sopetão" para o terceiro e fiquei viciado. O tema urbano e o "struggling for survival" do indivíduo são temas que sempre me fascinaram de sobremaneira e estes contos vieram chocar de frente comigo.
Há ainda um outro dado importante que não posso deixar de salientar: a lusitaniedade das personagens. Sendo que nem todos os contos se passam em Portugal, todas as personagens são impressionante e sedutoramente lusas.
Espero agora aventurar-me nas suas longas narrativas.
Obrigado Dora!
8/10

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O senhor que se segue...

Vira o disco e toca o mesmo...

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Grandioso!
A ASAE decidiu encerrar refeitório do Parlamento.
Contudo, demorou dois anos a ser encerrada. Como grandioso desígnio nacional, aconselho todos os donos de estabelecimentos encerrados a apenas os fecharem após dois anos.
Uma questão de coerência, diria.

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quarta-feira, 3 de setembro de 2008
PT
Dez finalistas, conheço dois, não li nenhum.
Já a lista dos 51 era-me um pouco mais favorável.

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Americanices
Mais me choca Sarah Palin ter conseguido afastar o ex-marido de alguém de família (estou a ver se não entro em pormenores para não ser processado, que isto com os americanos nunca se sabe...) depois do divórcio do que a filha ter engravidado.
Caso saiba, ela não esteve presente no momento da contracepção para dar o avalo. E ainda bem. Isso é o que chamo liberdade de escolha. A filha até pode ser fervorosa admiradora de Obama.
Já a demissão do outro, tenho sérias dúvidas de teor ético.

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A exclusão
E ao fim de 100 páginas, a exclusão.
O sr. Coetzee resolveu introduzir a srª Elizabeth Costello, que serve de título ao seu romance anterior. Como não o li, sinto-me obrigado a fazê-lo a fim de evitar este tenebroso e opressor sentimento de exclusão.
Para além disso conseguiu ainda operar uma viragem tremenda, convertendo-o numa espécie de realismo mágico.
Enfim, vamos lá ver se consigo aguentar.

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terça-feira, 2 de setembro de 2008
E tu?
Conseguirás tu ler Em Busca do Tempo Perdido em apenas 170 horas?

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segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Back to life
Apercebo-me de que já estamos em Setembro ao voltar a ver vida na maioria dos blogues e no trânsito infernal à entrada de Lisboa...

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Celtas Cortos
Corria o tórrido verão de 90 e qualquer coisa e eu, como qualquer bom adolescente, passava boa parte do meu dia a papar um canal de música que não sei se ainda existe: o SOL Música.
Na altura, e devido à tenra idade da nossa tvcabo, passava quase 40% (repare-se como estou a ser optimista) de música espanhola.
Penei bastante, é verdade, mas descobri coisas como Jarabe de Palo, Joaquin Sabina ou Pedro Guerra. E , claro está, os senhores que encabeçam este post.
Lembro-me, inclusive, da primeira música deles que ouvi: Haz Turismo num concerto, que mais tarde comprei sem pudor numa FNAC.
Nesse verão ouvi a música um sem número de vezes, assim nascendo um verdadeiro amor.
Quando soube que tinham acabado, fiquei triste. Desolado.
Mas mantive a fé ea esperança. E é então que dei com esta novidade no site oficial.
E senti qualquer coisa a mexer cá dentro. Mais do que voltar a ouvir o mítico Jesus Cifuentes, é mesmo o virtuosismo de Goyo Yeves que me promete fascinar.
Embora o single de apresentação não seja tão poderoso quanto estava à espera, resta-me o consolo de que todos os seus singles nunca foram as suas melhores músicas.

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Hihera.com