Big Breasted Blonde Amateurs
«Cada ratinha tem o seu mistério e desvendar uma não quer dizer que percebemos o mistério total», Puchkine, Diário Secreto
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Livro da Semana

Uma vez que ainda não foi esta semana que despachei em definitivo o sr. Shantaram, tenho que fazer um relatório frio e conciso de um dos meus heróis favoritos.

O sr. Corto Maltese resolveu resgatar uma prostituta das mãos da poderosíssima máfia argentina, numa altura em que o centro do mundo se deslocou para uma das mais brilhantes e florescentes sociedades do século XX.

Desde o traço característico dos desenhos de Hugo Pratt até ao ambiente criado e ao fascínio de uma das mais marcantes personagens da banda desenhada do século XX o livro é soberbo.
Confesso que por momentos regressei a uma adolescência de sonhos e senti-me a viajar sem sair do mesmo sítio.
Caso se sintam capazes de tal aventura, leiam-no!
9/10

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Motivo de orgulho
O Blogue Bibliotecas Portuguesas elegeu o blogue da Biblioteca de Grândola como Biblioteca do Mês.
Sabendo eu como ninguém quem é que o actualiza diariamente, confesso que esta nomeação constitui um motivo de orgulho desgraçado.
São coisas como estas que me vão dando alento para continuar.

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Google it
Depois de uma rápida pesquisa no fascinante mundo do Google por Ilha dos Amores, eis que me deparo com uma quase ilimitada série de referências a uma telenovela da TVI.
Fui, portanto, obrigado a pôr Lusíadas à frente de forma a que pudesse ter acesso a um conjunto de informação que irei utilizar de forma escarninha num futuro mais ou menos distante.
Obrigado cultura de massas!

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Manobras de diversão
Será curioso que no dia em que se anuncia remodelação governamental, dois tigres tenham fugido de um circo na Azambuja?

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terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Multicultural

Ouvi dizer que este é o ano europeu para o diálogo multicultural.
Nos últimos dois dias tenho-o sentido na pele.

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Suharto
Embora não tenha visto o grandioso jogo do SLB onde, segundo consta, as navalhadas foram quase tão boas quanto a qualidade da exibição do Benfica, embora um pouco menos mortíferas do que o pontapé de Cardozo, vi um outro jogo que terminou igualmente com um 1-3.

As palancas negras conseguiram dar a volta a um jogo que prometia ser bem mais difícl do que o que acabou por se revelar.
Claro está que dentro do conjunto angolano, há um nome que se destaca:
Manucho.
O jogador do Man. Utd. destacou-se claramente dos restantes companheiros fazendo esquecer as promessas angolanas que o SLB descobriu e que hoje são o que são: Akwá e Mantorras.
A diferença entre estes três jogadores são evidentes: 2 promessas e uma confirmação. Dois jogadores que passaram ao lado de uma grande carreira e outro que já a começou. A verdade é que Manucho já parece ter esquecido a essência do futebol africano, demonstrando uma maturidade impressionante.
Um nome a ter em conta nesta edição da CAN onde as equipas "europeias" degladeiam-se entre si para ver quem levará para casa o tão ambicionado título.

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Não me Chagalles a cabeça

Há dias assim...

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quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Crise no leite

Há crise no sector do leite nacional.
É por causa destas e doutras que aqui expresso o meu desagrado postando uma imagem de uma simpática vaca de Navarra.
Espero que compreendam.

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Uns dos mais brilhantes e incógnitos cartoonistas actuais que tem vindo a criar umas mais consistentes personagens dos últimos anos, tem vindo a "atingir" o mercado nacional não deixando ninguém indiferente.

Calvin, o delicioso miúdo que muitos consideram como sendo uma "actualização" da genial Mafalda do argentino Quino já faz hoje parte do nosso quotidiano, quer através das tiras diárias publicadas no Público, quer através dos livros publicados pela Gradiva.

Há tesouros por toda a parte temos mais uma série de retratos da sociedade capazes de nos levar à mais hilariante das situações, fazendo-nos questionar sobre as nossas posturas e sobre o fascínio que as crianças nos causam.

Para ler do início ao fim sem parar.
Fascinante, viciante e muito mais.

9/10

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quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Obrigado
Confesso que sinto um certo fascínio pela verdadeira parafernália de adjectivos negativos que os comentadores da RTP têm dirigido à equipa do Sporting.
Coisas assim são dignas de se ouvir com um carinho verdadeiramente especial.
Obrigado amigos pelo belo serão que me estão a proporcionar.

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Assam

A culpa é do Gregory Roberts.

Desde que comecei a ler o seu Shantaram que aÍndia parece ter entrado de forma quase irreversível na minha casa.

Depois do molho de caril com hortelã com que presenteei os peitos de frango ao almoço, segue-se um Assam tea, cujo sabor é quase tão pitoresco quanto a bela imagem com que vos brindo.
Quando descobrir que variedade de chá é que o meu corpo absorveu, logo entrarei em contacto.

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Affligem

Uma vez que no post anterior fiz referência auma cerveja nunca antes abordada por este blogue, sinto-me agora obrigado a aqui presenteá-la a todos os corajosos leitores.

De seu nome Affligem, nasceu na Bélgica para aí no século XI e desde então que tem vindo a espalhar a magia do seu futebol para todos os interessados.
Pois a verdade é que esta cerveja de tripla fermentação cumpre de excelsa forma os propósitos a que se serve, causando enorme prazer a todos os que a ousem conhecer.
Já agora, e caso haja voluntários, estou a precisar de um copo semelhante ao da imagem apresentada para melhor poder apreciar o trabalho de aplicados monges do centro da Europa.
8/10

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Saudado regresso ou regresso saudado
Gostaria de usar quase todas as palavras que a minha mente consegue comportar depois de uma Afflingem para saudar o regresso da PAP às lides bloguísticas de modo a que eu consiga preencher as minhas tenebrosas placas tectónicas no que diz respeito a conhecimentos teatrais.
Tudo o que possa imaginar e muito mais, para conferir aqui.

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terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Interessante
Numa altura em que um pouco por toda a blogoesfera se fazem exaltações do artigo do Pedro Rolo Duarte , eu exulto muito pessoalmente ao me aconselharem um livro interessante.
INTERESSANTE?
Lembro-me de uma série de asneiras grosseiras que poderia dizer sem titubear, mas limito-me a sorrir hipocritamente e focinhar mais um pouco no Shantaram.
Já agora, faltam pouco mais de 500.

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segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Darjeeling Teesta Valley

É a partir deste pequeno paraíso na terra que é produzido um dos melhores Darjeelings que já teve o desprazer de passar pelas minhas pupilas gostativas.
Bem sei que o chá é uma das actividades onde mais se explora o ser humano, mas a verdade é que o Darjeeling proveniente desta bela região tem um paladar intenso e um aroma que se parece propagar pelo céu da boca.
Embora não seja um grande apreciador desta variante indiana (rima com Shantaram) do chá preto, confesso que este se aproxima de muito perto dos meus favoritos de origem chinesa.
7/10

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sábado, 19 de janeiro de 2008
Ouvi dizer que isto vai ecoar
Numa altura em que este novo ano já se encontra entradote e que os artigos do caro Alexandre Dale estão finalmente a ganhar um tom viciante de quem sabe e gosta, venho anunciar publicamente que 2008 promete ser um ano de peso.
Passo a explicar:
Shantaram, Gregory David Roberts, 872 páginas, 22,46€.
As Benevolentes, Jonathan Littell, 896 páginas, 27€.
Depois de há muitos anos atrás o senhor Tolstoi ter demonstrado a toda a humanidade que nem sempre é sensato escrever tantas páginas de seguida, pois todos corremos o risco de ficarmos deprimidos ou de não nos deixarem passar nos aeroportos com os seus livros debaixo do braço, eis que o mercado livreiro nacional e internacional se anima com um australiano e um francês.

Loucos! Insanos! Dementes!, gritarão as mais iradas hostes.
Mas a verdade é que as palavras de Gregory David Roberts me soam bastante melhor que as de Tolstoi me soaram há coisa de dez anos. Já as de Littell ainda não posso avançar nada, mas cá tenho as minhas suspeitas de que o efeito que em mim causará será mais ou menos semelhante ao que causou no mundo literário francês.
Estas afirmações aparentemente despropositadas e que facilmente podem ser censuradas pela maioria das pessoas com mais de 43 anos, levanta uma outra questão: quão válidos são os clássicos nos dias que correm?
Usando e até mesmo abusando de uma das frases mais estranhas da língua inglesa para definir um livro, a modern classic, sou levado a admitir que quase a adopto como uma postura na vida. Pelo menos no que diz respeito ao consumo de livros.
Se bem que esteja a arriscar imenso a nível da minha formação pessoal, podendo mesmo vir a dar início a um processo irreversível, a verdade é que os traumas que sofri quando aos quinze anos resolvi devorar num mês o Guerra e Paz, ainda hoje estão bem visíveis na forma como me relaciono com as pessoas.
Quando um dia, porventura, conseguir chegar aos 43 anos, talvez consiga voltar a dedicar-me aos clássicos sem consequências muito funestas.
Já agora e ainda antes de se acabar este precioso espaço cedido pela ainda mais preciosa Drª Lucília, lanço-vos o desafio de nomearem 3 autores de que gostem e que ainda estejam vivos.
Vão ver que não custa nada.

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Ano de peso
Depois de uma curta visita à simpática Bertrand de Santarém, não deixo de expressar o meu espanto face aos 30€ pedidos pelas Benevolentes do Littell.
Depois de ter manifestado este meu desagrado, um funcionário sorri-me e diz-me que esse já lá canta em sua casa.
Sorrio de forma benevolente e saio com a confiança de quem vai assaltar a casa do dito funcionário.

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sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Deus não desceu à terra, mas o Papa é definitivamente alemão
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Fascinium
Confesso que sinto um certo fascínio por todos os que lêem os jornais de trás para a frente.

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Livro da Semana

Quando vi o livro surgir nas minhas mãos depois de o ter libertado de um papel de embrulho, o pensamento só pôde ser um:
Ou é muito bom ou muito mau.
Depois de o ter lido, lá cheguei à conclusão que ele anda entre o genial e o gromitoso (palavra que inventei agora à pressa só para construir uma engraçada aliteração).
Com um início bastante promissor, a srª Francine acaba por se refugiar em subterfúgios da literatura americana de massas de modo a conseguir captar o leitor e a desinteressar-me a mim.
Tive que esperar 200 páginas até ela apresentar Kafka eTchekov que são dois dos nomes que a capa apresenta.
Há uma curta referência a Saramago enquanto quebrador de regras e uma série de relatos de experiências pessoais que muitas vezes servem para enaltecimento pessoal e não esclarecimento. A barreira é muito ténue, bem sei, mas ela rompeu-a.
Contudo, devo confessar que nem tudo é mau e que me fez pensar imenso sobre os processos criativos ao me apresentar perspectivas que nunca tinha ponderado.
Queria ainda deixar uma pequena nota para a péssima tradução para português onde a autora "realiza" por diversas vezes em vez de se aperceber, um personagem que assim se torna real e não uma personagem fictícia são apenas dois dos mais flagrantes erros que se repetem ad infinitum ao longo do livro.

5/10

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quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
E. E. cummings
Como às vezes tenho amania que sei traduzir, aqui vai aminha versão de um poemazinho inocente do cummings:

Vamos abrir uma editora
Que se foda a literaturazinha
O que nós queremos é uma literatura sangrenta
Nojenta e com puro
Fedor com tenebrosa
E irremediavelmente obscena
Mas verdadeiramente pura

Não sei se estão a perceber o que quero dizer
Não vamos estragar o momento
Vamos fazer disto algo sério
Algo autêntico e delirante
Sabes, algo genuíno como uma marca
Numa casa de banho
Adornada com uns tomates e desenhada com
Graciosidade
Espreme os teus neurónios e abre a tua mente

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Mais álbuns para a gaveta
10/10


8/10


9/10


10/10



Continuo na minha titânica missão de arrumar os cds espalhados pela secretária de trabalho de modo a que venha eventualmente a ver o seu tampo.

A conclusão é mais ou menos evidente: ando a ouvir coisas muito boas.

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Há vidas assim
E o Fernando Pessoa era o quê? Alcoólico?
Convido-vos a darem uma breve espreitadela pelas notas biográficas do senhor Gregory David Roberts.
A sério!
Não temam pela vossa vida ou sanidade.
Espreitem lá.
Confesso que gosto particularmente da bondosa e ternurenta fotografia que está no início da página.

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terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Grimbergen

Acho que posso assumir publicamente que esta é mais uma cerveja que estará sujeita à aprovação da Pitucha, mas enfim...

A Grimbergen é mais uma daquelas preciosidades que uma Bélgica já com governo tem para oferecer ao mundo. Com um sabor ligeiramente mais forte do que as anteriores que têm sido referidas por estas páginas, a Optimo Bruno não deixa de ter carácter ede nos conquistar logo ao fim do primeiro contacto.
E assim foi. Enquanto via o House e tentava devorar a espaços mais algumas páginas do Shantaram, deixei-me seduzir por esta bela cerveja que ficará na lista das possíveis reincidentes.
7/10

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Espiritual
Kerouac escreveu Haikus (poemas espirituais japoneses) e o Gregory David Roberts defende que a escrita sempre o manteve íntegro.
Por estas e por outras é que temo pela minha vida e prometo não me dedicar às maliciosas artes da escrita.

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segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Sabedoria popular
Depois de ter estado a aprender "benzeduras" juntamente com as idosas de um centro comunitário, não só receio pela minha vida e dos que me são queridos, como já não consigo andar pela rua sem olhar para trás.
Deixo um breve excerto, que vos dedico, amados leitores destas palavras:

Eu te benzo
pelas palhas gralhas
e as caganitas das gralhas
e as bagalhetas do meu cú
nesse corpo e nessa cabeça
não entre mal nenhum.


Já agora, agradeço que alguém me explique o que são bagalhetas.

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Shantaram
Depois de uma hesitação que durou o tempo de acabar o livro anterior, decidi enfrentar o bicho pelos cornos e comecei a ler Shantaram.
Ao fim das vinte páginas iniciais, posso garantir que promete.
E muito.
Restam 850.

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Estado de coisas
O Shantaram olha para mim.
Eu olho para o Shantaram.
O Shantaram olha para mim.
Eu olho para o Shantaram.

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Shantaram
Depois do Gonçalo, eis que vem a Y a pressionar-me para ler o Shantaram do australiano Gregory David Roberts.
Ok, assumo que já tenho 900 páginas em cima da mesa, mas ainda vai ter que esperar até amanhã.
Pelo menos.

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quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Já há muito tempo...
... que não via o Setúbal jogar tão bem eoSproting a perder tão merecidamente.
No Bessa tiveram azar de encontrar Jehle em tão boa forma enoite tão inspirada. Já ontem no Bonfim a história foi bem diferente.
Aliás, gostava eu de ver o SLB a jogar assim.
Afinal a margem sul não é assim tão deserta quanto isso...

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Livro da Semana


Depois de há coisa de 4 anos ter devorado o Para acabar de vez com a cultura de forma absolutamente incontrolável, eis que neste Natal o Pai Natal me deixou no sapatinho a sua prosa completa.

Mais uma vez não resisti a relê-lo de forma voraz, mas desta feita, acompanhado pelo Sem Penas e por Efeitos Secundários.

A tradução das PF é irrepreensível e acho mesmo que conseguiram exprimir na perfeição as ideias que Woody tenta transmitir.
Mas para quem gosta dele, este só é um daqueles livros que é obrigatório ter em casa. Confesso que perdi a conta às vezes em que todo o meu corpo aqueceu graças ao incontornável humor.
Caso tenham receio, não tenham. Deixem-se de coisas e leiam!

9/10

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quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Estreia
Confesso que nunca tinha ousado entrar no mundo louco do youtube.
Mas hoje, com a força de Neno, ousei pedir a um colega aqui da Biblioteca para filmar um pequeno excerto de mim a iludir as crianças com poesia. O'Neill e Alberto Pimenta foram os (in)felizes congratulados neste excerto.
As coisas que faço, bem sei.
O melhor de tudo é mesmo o facto de estar escondido por trás de vários braços e não sei que mais.
Seja como for, acho que descobri um verdadeiro Manuel de Oliveira no coração de Grândola.
Obrigado Carlitos!

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A senhora que se segue
Esta cara será, porventura, desconhecida do grande público quase tanto quanto para mim. Mas chama-se Francine Prose e proponho-me, qual mártir cristão, a ler o livro que já aí está em semi-destaque na coluna da direita.


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terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Relatório de contas
No decorrer de 2007 li aproximadamente 77 livros, o que dá uma média ligeiramente inferior a um livro a cada cinco dias, onde 54 (5 dos quais de expressão portuguesa) dos quais foram estrangeiros e 68 ainda estão vivos de modo a que me possam processar por ter ousado ler o que escreveram.


Este mísero blogue recebeu 6886 visitas (das quais metade devem ser minhas) perfazendo uma média diária de 18,87 o que já é para mim um motivo de orgulho pois nunca pensei que alguém lesse este blogue.
E isto tudo num total de 754 posts o que teoricamente faz com que cada post tenha sido lido por 9 pessoas mais um sem número de enganados que vieram aqui parar em busca de porno.
A todos os amantes de análise estatística em dias cinzentos, aqui fica o meu bem-haja.

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A despachar as coisas
Numa atitude inédita, estou a arrumar alguns discos que andam por aqui.
Seguem-se os rostos e as respectivas condenações:


5/10

9/10


7/10




8/10

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Andorra/Caribou/ ou o que quer que seja que está a tocar neste momento
Já vai para dois dias que acordo com isto na cabeça.
Sou então acometido por uma louca e cega vontade de correr para o meu posto de trabalho onde o cd vagueia dentro do computador à coisa de uma semana como quem teme o frio deste edifício oitocentista onde trabalho.




Mas ao ouvir uma e outra vez, ainda não consegui perceber o porquê de eu gostar tanto de um grupo que não se compara em nada com aquilo que gosto e que não encontro nenhuma justificação qualitativa deste gosto.
Convenço-me em segredo e silêncio de que quando chegamos à parte sensorial da vida as justificações nem sempre são claras.
Investigarei.

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E ainda...
Há quem diga por aí que o Luíz Pacheco era um escritor maldito.
Eu diria que ele era o beat português.

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segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Scotch Mist
Depois de terem lançado o In Rainbows de forma livre pela internet, os Radiohead resolveram presentear o mundo neste início de 2008 com o lançamento de uma sessão caseira com pouco mais de cinquenta minutos que não hesito em aqui postar para desfrute de todos os tímidos leitores destas palavras.

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Contestatário até ao fim
Como forma de protestar face à aquisição da Dom Quixote por parte de Miguel Paes doAmaral, Luiz Pacheco morreu anteontem no lar de idosos no Montijo onde viveu os seus últimos anos.
Em tempos tive a ideia de fazer uma animação do Diário Remendado e agora tenho a certeza de que não a farei tão cedo,
Ou como ele tão bem expressou ontem no documentário que passou na 2: :
"Pa puta qu'os pariu!"

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domingo, 6 de janeiro de 2008
Espero chegar a 2ª
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Este senhor já se segue
Acordei assim




Estou tão resmungão que só me apetece postar quadros do Diego Rivera.

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quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Livro da Semana

Embora tenha acabado um excelente livro de Philip Roth e tenha devorado uma saga completa de Calvin, a minha eleição para livro da semana é mesmo um beat.

Se o On the Road me marcou profundamente há coisa de quatro anos (já lá vão quatro anos???), o Big Sur apenas vem confirmar o meu fascínio por um dos mais representativos beats, que consegue aqui retratar a profunda essência beat.
Álcool, drogas, sexo e um profundo desejo de uma vivência espiritual são temas dominantes num livro que acaba num crescendo brutal culminando na quase loucura do autor, que desde o início assume um tom confessional.
Se gostaram de On the road, corram já para a livraria/biblioteca mais próxima para o lerem. Se não, também não vos aconselho.
10/10

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Choque de realidade
Claro está que este novo ano de 2008 encheu de listas a nossa rica blogosesfera e assim me poderei aperceber do que aconteceu em 2007.

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quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Nem tudo é mau em 2008
Já começou a quarta série do Dr. House.

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Um pequeno Post Scriptum
Já agora, pode-se continuar a fumar neste blogue, já em minha casa as coisas funcionam doutra maneira.

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Optimismo de ano novo
Ontem levantei-me de manhã cedo, provavelmente receando que o Apocalipse varresse o país, e estanquei o meu corpo em frente à televisão para assistir às notícias, assim cumprindo um ritual ancestral.
Mas o entusiasmo inicial de se tratar do primeiro noticiário de 2008 desvaneceu-se à medida que iam sendo anunciados os mais diversos aumentos nos produtos de consumo diário, o que me faz prever uma sensível perda de poder de compra este ano.
Aliás, isso já inculcou em mim um certo sentimento de culpa (muito semelhante ao da culpa católica) por estar a utilizar electricidade ao ter o pc ligado.
Sinto ainda que só darei a descarga uma vez por dia, independentemente do número de vezes que lá vá. Em relação ao banho tornar-me-ei num verdadeiro europeu, fazendo-o apenas amiúde e quando o cheiro já for suficiente para atrair a atenção dos cães da polícia.
Sinto até que a rubrica Brideshead Revisited deste blogue, poderá mesmo desaparecer pois não sinto vontade de ir comprar coisas que me dêem o mínimo de prazer.
A palavra peninteciagite assumiu desde já um novo papel na minha vida.
Feliz 2008!

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Hihera.com