Ao acordar consciente de que era sábado, arrastei o meu corpo adormecido até ao sofá a fim de me inteirar das notícias.
O facto de ir já para cima de quatro meses a última vez que fiquei um sábado de manhã em casa, fez-me ignorar por completo o facto de o normal serviço semanal de notícias televisivas não ser transmitido ao sábado.
Mas (há sempre um mas desgraçado nestas crónicas), reparei num simpático jogo de futebol de praia em Portimão. Fiquei a ver. Enquanto bebericava uma chávena de Lapsang Souchong, dediquei-me ao intricado papel mental de percepção das equipas.
Benfica? Porto?
Já chegou a isto?
Então e os mundialitos com as antigas vedetas do futebol profissional? Hum?
Mas para confirmar a veracidade desta "clubalização", o jogo foi mau, sem emoção e arrufos de ambos os lados.
Apenas o número de golos apontados marcou a diferença dos senhores do grande relvado.

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Decidi, reaccionariamente debruçar o meu olhar sobre a listagem completa do PNL e deparo-me com isto:

Allen, Woody
Sem Penas
Bertrand

Deus! Por favor, alguém que me deixe explicar às crianças as piadas sexuais. Vá lá!

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Quanto mais vejo o tempo passar, mais me consciencializo que nunca irei ler Camus.

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Para verem qual o livro que estou a ler, carreguem em cima da não-visível imagem.
Como não espero muito me demorar, não me preocupei em resolver o problema.
Sou mesmo silly.

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E para celebrar a silly season, não hesito em aqui pôr acara do mais recente primeiro-ministro britânico. De El Gordo, como já é carinhosamente apelidado, espera-se que continue a saga de Blair e que se posicione como nesta fotografia: do lado direito, de modo a manter encurralados os Tories que, ou se radicalizam na direita lutando taco ataco com o UKIP, ou começam a ser de esquerda, revolucionando os conceitos que têm vindo a persistir sem razão que os justifique.

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Através deste post do FJV apercebi-me que já entrámos na Silly Season.
Só por causa disso, cometi a loucura de enfrentar a rua com uma t-shirt às riscas.

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Alentejo.

Passei o livro quase todo a imaginar que a acção se passava no Alentejo. Tirando, claro está, a presença mais ou menos constante da neve. A água, substitui-a pelo montado.

A tremenda solidão que é projectada no carácter das personagens consegue-nos atirar para um qualquer lugar obscuro do nosso subconsciente onde ainda temos medo do escuro.

No fundo, percebo Quoyle. Percebo porque é que vingou e porque ficou. Talvez me tenha revisto. E quando assim é, é sinal que gostei do que li. E de que vivi o que li.

A ler.

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Votem lá nos nossos queridos horrores...

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Às 4ªs tenho que, invariavelmente, construir um post sobre um escritor.
Ao olhar estremunhado para a estagiária que aqui se encontra e que tem uma produção de palavras matinais superior ao permitido por lei, não pude deixar de me lembrar da simpatia com que Burroughs assassinou a esposa enquanto brincavam ao Robin Hood.
Não querendo ser pretencioso, acho que me safava como um Aquilino bombista.

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Quando quiser encontrar o Pacheco Pereira, basta-me ir para o Jardim de S. Amaro, sentar e esperar.

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Na continuação de um outro post, aqui ficam ais uns cinco quadros deste meu museu livre de Berardo:

Donald Judd

Francis Bacon

Francis Bacon

Helena Almeida

Como gosto muito de Bacon, tenho dois quadros dele. O da Helena Almeida sei que está na Gulbenkian, mas como é o meu preferido dela, ponho-o aqui.
Still to come:Jorge Molder, Nan Goldin, Paula Rego, Pedro Cabrita Reis e Piet Mondrian

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A juventude de 60 lincou este meu blogue.
Contudo, faço uma pequena ressalva no título: Não é breasts, mas breasted.
Mas enfim, o que interessa é que elas estejam lá...

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Este blogue tem muito mais do que um museu Berardo:
















Still to come, de acordo com a listagem do Eduardo Pitta: Dan Flavin, Donald Judd, Francis Bacon, Helena Almeida, Jorge Molder, Nan Goldin, Paula Rego, Pedro Cabrita Reis e Piet Mondrian

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Nos últimos 5 filmes vistos, 3 metiam japoneses, assim como a propoção de 2 em5 livros lidos no último mês são do Murakami.
Confesso que já ando na rua com medo de me cruzar com um simpático nipónico que me enfie uma baioneta como quem pede um café.

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Ei-lo.
De tempos a tempos lembro-me disto e cresce em mim um desejo incontrolável de o recitar na intimidade.
A letra completa está aqui.

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Até já sonho com isto.
Quem não viu, faça lá o favor de ver os dois lados da coisa pela mão do Clint Eastwood

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Sinto que por muitos anos que viva, nunca conseguirei entender na totalidade o fenómeno dos esfregões Bravo.

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Será que vão alterar esta imagem por ser politicamente incorrecta?

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Eu, habitante de uma mais ou menos pacata vila alentejana, não dispenso o serviço informativo da RTP. Basicamente, para saber do trânsito na 2ª Circular, na VCI ou nas diversas pontes que ligam as duas principais cidades do nosso país aos outros lados.
O que não esperava er aencontrar duas notícias desportivas terrivelmente desoladoras. O Sub-21 não levaram de vencida a Itália (e por isso não estarão nos Jogos Olímpicos) e a selecção de Hóquei em Patins conseguiu uma coisa inédita, que foi ter sido eliminada nos quartos de final.
Foi mau.
Contudo, não tão mau quanto o minuto verde que se seguiu, que me obrigou a levantar o rabo da cadeira e desligar a televisão, mergulhando nas experiências terra-novenses da Annie Proulx.

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Pois com este livro o argentino Carlos Quevedo conseguiu imortalizar uma das iniciativas editoriais portuguesas de valor.

Como todas as outras iniciativas deste género, acabou.

Mas fico contente com isso. Se Cristo não tivesse morrido aos 33 (que bonita idade!) se calhar todos hoje éramos judeus. Ou árabes ou o que fosse.

Felizmente que uma selecção (com todos os inconvenientes que têm as selecções) de textos saíu publicada em livro, garantido um pouco mais de uma mais ou menos merecida eternidade.

A não perder, ideal para este período deveraneio que se paroxima mais ou menos relutante.

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No seguimento deste post da Pitucha, cá vai:

A Princesa que Bocejava a Toda a Hora ; Carmen Gil - delicioso livro infantil que prometia explicar porque bocejo eu tanto

Já não me lembrava: os delírios da K ; Carlos Quevedo -compilação dos artigos da já extinta K que andam entre o razoável e o genial

Crónica do Pássaro de Corda; do inevitável Murakami

Avenida Paulista; João Pereira Coutinho - as crónicas brasileiras de um dos melhores cronistas portugueses actuais que já se projecta sem pudor para o estatuto de culto

A Girafa que Comia Estrelas - Agualusa - os livros infantis são defeito profissional...


Para este desafio gostava de convidar:
Gonçalo
FL
Vítor
Mário Lisboa Duarte
Visitor

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Agora que já não tem interesse nenhum, resolvo comentar a prestação dos sub-21 no Euro na Holanda.
A prestação do José Couceiro foi de valor: Portugal só ganhou quando ele esteve fora do banco.
Miguel Veloso afirmou-se e já só anseio que se torne no mais recente emigrante do nosso futebol para crescer.
Mas no fundo, quem perdeu foi mesmo a TVI que apostou nos direitos televisivos de apenas três jogos.
Se noutro país vivêssemos, isto daria direito a processos judiciais.

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Ao vivo é melhor.
Mesmo assim, acho que vale a pena uma visita...

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Depois de Sting, Alex Fergusson, os Beatles, o George Michael, Elton John ou Sean Connery, foi a vez do escritor Salman Rushdie.


E depois?, perguntarão os estimados leitores deste ilustre e pouco humilde blogue.


"Britain's knighthood to the author Salman Rushdie contributes to insulting Islam and may lead to terrorism, a Pakistani minister has said."


Depois isto

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Tinha que ser.
À passagem da página 89 de Shipping News (estou cada vez mais perfeccionista neste blogue, como o prova ter posto o título em itálico, como manda a académica regra) surgiu um título emminha homenagem:
A Volta de Magnus
Para quem merece. Não para quem quer.
Obrigado Anne

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O sr. referido no título deste post deu ontem uma entrevista na 2: que eu chamo que já se chama RTP2 novamente.
E eu, a tentar ver o final do Último Rei da Escócia , não quis ver.
África sempre me dividiu.

Etiquetas: A Sul de Nenhum Norte

Depois de ter ido assistir a uma noite de Jazz em Santarém, cheguei a uma brilhante conclusão que irei protelar aos quatro ventos:
O jazz é como o chá: todos dizem que gostam, mas ninguém consome.

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Depois de me ter esquecido da Crónica do Pássaro de Corda no carro, resolvo entrar na Bertrand do Vasco da Gama para a acabar de ler enquanto esperava qualquer coisa.
Expedito como sempre, arranco o livro da prateleira e sento-me confortavelmente com o objectivo de atacar as últimas 88 páginas.
Uma vez sentado, pensei que aquele espaço seria ocupado por jovens estudantes e auto-didatas cujos orçamentos não chegariam para comprar o que queriam ler.
Escusado será dizer que me enganei redondamente na minha previsão: todas as pessoas que durante aquelas duas horas se sentaram naquelas verdadeiras chaise longues tinham aspecto de poder comprar não só os livros, como a total cadeia de livrarias Bertrand.
Assim, em vez de reviver os meus tempos deestudante, vi-me transportado para um outro mundo quase inesperado.
Isto o realismo mágico tem cada coisa...

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Depois da Blondie, segue-se o meu good old mate Gonzie, o que me conduz ao dever moral de aderir à moda e nomear cinco (oh cinco, cruel destino) blogues que me façam pensar.
Esperando represálias dos não eleitos, aqui vão os eleitos:

Gonzie's Bedroom - Só.

Analfabeto Civil - Para mim é uma das grandes revelações bloguísticas e a maneira como tem evoluído é absolutamente fantástica

Terceira Noite - Um dos meus blogues de referência do momento. Uma manhã sem Terceira Noite já não é manhã.

Origem das Espécies - Embora o interesse que tenha nos posts varie como a metereologia, não deixa de ser indispensável nas minhas lides bloguísticas.

Micróbio Megalómano - Pelo que promete vir a ser

Etiquetas: Criação Agostiniana

Vi agora nas notícias que Joe Berardo lançou uma OPA para adquirir 60% do SLB.
Já sonho com a entrada dos quadros do Andy Warhol na Luz a fim de terem direito aos seus 15 minutos de fama.

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Para quem gosta de estatísticas e médias que não interessam para nada, podem consultar aqui as assistências do nosso futebol.
Eu já tirei as minhas elações, mas guardá-las-ei para mim.
Que tirem as vossas.

Etiquetas: Vamos mas é ao futebol

O prémio da Blondie deu-me que pensar. Resolvi, pois ver que tipo de porcaria escrevo. O resultado dos tags não engana. Pouca arte, criação medíocre, quase nenhuma poesia e muito Bukowski seguido de perto pelo O'Neill.
Dá que pensar.
Há pois dá.


A Sul de Nenhum Norte (104)
Arte (27)
Brideshead Revisited (16)
Criação Agostiniana (35)
Curtas (10)
Libertinura e pegas no paleio (93)
Livro da Semana (19)
Poesia (7)
Requiems e outros que tais (47)
Vamos mas é ao futebol (30)

Etiquetas: Criação Agostiniana

~7+wqee£$$%#


PS- Ouvi dizer( ou li) que Beckett inventou o absurdo.
A Banda Sonora até podia ser esta:

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Tenho uma nova poll, que até parece que stá na moda.
Na verdade, não está.
Mas parece.
O vencedor da outra foi o vocalista dos Ala dos Namorados com uma maioria quase tão absoluta como a francesa.
Exerçam-se e vão votar.

Etiquetas: Criação Agostiniana

A Blondie distinguiu-me com o Blogger Thinking Award.

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Faz já 10 anos que conheço Al Berto.
Mais precisamente desde o dia em que morreu e que ouvi o nome dele pela primeira vez a passar no telejornal.
Lembro-me de na altura ter ouvido um excerto de uma entrevista sua que gostei. A pose, o gesto, a atitude levemente provocante e eu com 15 anos.
No dia seguinte, entrei dono do mundo e da verdade na Biblioteca a pedir tudo o que tivessem de Al Berto. Desconfiados, lá me deram.
E dei de caras com isto, que me persegue até hoje:


há-de flutuar uma cidade no crepúscolo da vida
pensava eu... como seriam felizes as mulheres
à beira mar debruçadas para a luz caiada
remendando o pano das velas espiando o mar
e a longitude do amor embarcado

por vezes
uma gaivota pousava nas águas
outras era o sol que cegava
e um dardo de sangue alastrava pelo linho da noite
os dias lentíssimos... sem ninguém

e nunca me disseram o nome daquele oceano
esperei sentada à porta... dantes escrevia cartas
punha-me a olhar a risca de mar ao fundo da rua
assim envelheci... acreditando que algum homem ao passar
se espantasse com a minha solidão

(anos mais tarde, recordo agora, cresceu-me uma pérola no coração. mas estou só,
muito só, não tenho a quem a deixar.)

um dia houve
que nunca mais avistei cidades crepusculares
e os barcos deixaram de fazer escala à minha porta
inclino-me de novo para o pano deste século
recomeço a bordar ou a dormir
tanto faz
sempre tive dúvidas que alguma vez me visite a felicidade

Até hoje, caro Al Berto, até hoje.

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Depois de quase duas semanas de mais ou menos intensa leitura, finalmente consegui acabar de ler a "crónicazinha do passarito".

Sinto que este é o livro que marcará a minha opinião final sobre o japonês Murakami graças aos sentimentos contraditórios que me causou: se por um lado o fascínio pelo seu virtuosismo narrativo, a sua abordagem temática também é francamente boa, mas acho que se estendeu demasiado.

Dei por mim frequentemente a pensar no momento em que o acabaria de ler. E isto por causa da sua aparente inacção sobre os desígnios do sr. Okada.

Contudo, o contraste entre realismo mágico e dados históricos (no caso específico, os relatos sobre a mais ou menos fascinante Guerra da Manchúria) encontra-se perfeitamente adequado sem conseguir ser brilhante.

Mas que se lê, lê-se.

E com prazer.

Etiquetas: Livro da Semana

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Tuga: Eu sou de esquerda
Francês ou Belga: Qu'est-ce que c'est ça?

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Etiquetas: Arte

"Luís de Camôes, Os Lusíadas (várias edições), versão portuguesa de João de Barros)Resumo: Um poeta com insónias decide chatear o rei e contar-lhe uma história de marinheiros que, depois de alguns problemas (logo resolvidos por uma deusa porreiraça), têm o justo prémio numa ilha cheia de gajas boas."


O resto está por aqui...

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Viva la democracia venezuelana!

PS.- Este post só existe porque a Venezuela está na ordem do dia.

Etiquetas: Arte

Que eu tenha esta postura de contradizer tudo, é uma coisa. Mas que queiram colocar o Aquilino no Panteão. No panteão?!@#*€
Vá lá, assinem...
Pelo bem da nação

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Tempo para respirar e sorrir logo de manhã...

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Depois de Évora, só consigo pensar na beleza dos Bonecos de Santo Aleixo e isto para quem, como eu, don't give a fuck sobre antropologia.

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Ontem vi, pela primeira vez, referência a um blogue (que não o do Pacheco Pereira) no Telejornal.
A razão era a criação de mais uma editora, desta feita, partindo do supracitado blogue.
Por acaso, há uns tempos recebi uma visita do tal poeta que dirige o blogue que deixou um comentário que não quer dizer nada. Claro está que não me dei ao trabalho de procurar em que post foi isso, pelo que o leitor deste blogue apenas terá que acreditar nas minhas sábias palavras.
Quanto ao blogue em si, a única coisa que destaco é o número verdadeiramente paranormal de comentários em cada um dos posts.
Não sei.
Há coisas que me transcendem.

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A K só teve um problema: ter sido escrita na altura em que foi. Tivesse ela visto a luz do dia uns anitos antes (não sei, mas os anos 80 e oMEC vêm-me à memória) e não hesitaria em elogiá-la e a colocá-la num destacado lugar de vanguarda.
Assim, tem laivos de nostalgia passadista...

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E o autor disto, como muitos dos que se esforçaram por erguer este país, não é bem de cá.
Por isso mesmo é que se tem falado da necessidade de atrair investimento estrangeiro nestes últimos tempos.

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Quando achamos que as festas nacionais são desintegrantes ou más ou enfim... recomendo as fenomenais celebrações da Merdeka na Malásia.
Mais informações aqui

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Leio agora numa crónica do Carlos Quevedo, já que sempre roguei ao desprezo a revista K:
"Ser ecologista pode não significar coisa alguma"
E não é que o rpaazito tem razão?

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Já se encontra disponível a entrevista que o Vítor, do Analfabeto, me propôs ea que acedi com simpatia.
Aqui está tudinho

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Escrevi isto sobre o Zink.

Não que me orgulhe particularmente do que escrevi. Não me orgulho.

A questão de ter feito referência a este post deve-se ao bom moento cultural que se seguiu no meu local de trabalho e que me prontifico a descrever de forma sóbria e imparcial:

- Olha, isto não é aquele home ( a omisão do "m" final é propositada) que participou naquela cena... (jovem de 17 anos que empunha um piercing no nariz e fala mais do que é permitido pela lei do ruído)
- Ah... as noites das más línguas (riposta uma outra indivídua um pouco mais velha. Não acertou no nome correcto, mas percebi a referência)
- Nã... nã sê... nã. Foi na Bela e o Mestre. Foi aí. O Home é bué de estranho. Disse mal das pessoas e isso.
Há sempre questões referencio-culturais que acho que são importantes na nossa sociedade. Conhecer Zink é uma delas. Discorrer durante cerca de trinta minutos sobre a roupa dos participantes de um concurso a que nunca assisti com base na análise da roupa do Zink já considero um pouco supérfluo.
Mas isto sou eu que sou um elitista desenfreado.

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Por favor, preciso de alguém que me apresente razões plausíveis para o facto de se ter que considerar os erros ortográficos no exame de português.
Da msmea mnaiera que nao improta a oderm das ltears nas plavaras, num encuntro razum pa sa punirem ux errux utrugráficos.

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Não tenho um único link de blogues do Sapo.

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O Haruki Murakami tem um dos melhores sites de todo o sempre, onde aproveito para destacar a sua secção/obsessão musical que não tem link directo.
Por isso, não há nada como irem até lá e explorarem à vontade.

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Depois de ontem apenas ter comprometido a equipa por uma vez e ter conseguido fazer duas perfeitas assistências (uma de pé esquerdo e outra com o direito) que resultaram inevitavelmente em golo, sinto que a selecção espera por mim de braços abertos.
E o Miguel está lesionado.
O futuro sorri-me.

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A selecção ganhou à Bélgica sem que eu nada tivesse feito por isso (para além do indelével facto de ser um convicto pagador de impostos).
Sendo que hoje irei mais uma vez demonstrar os meus dotes futebolísticos no sahara alentejo, espero não passar incólume aos planos do Mister Scolari para o jogo contra a Roménia em finais de Agosto.
E só em Agosto porque não consigo esconder o meu receio de jogar num país árabe, tendo por isso me auto-dispensado de comparecer no Koweit.

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O analfabeto inaugurou recentemente uma série de entrevistas intrépidas que revolucionarão os estudos blogoesféricos.
Eventualmente, também eu participarei neste projecto inovador.
Obrigado Vítor

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Confesso que tenho uma secreta adoração por spam mails.
Desde erecções maiores e mais prolongadas, a empréstimos bancários para arranjar os dentes, passando por PHD's nas mais consagradas universidades norte-americanas, há um admirável mundo novo (repararam como consegui fazer um trocadilho com o livro de Huxley?) que se me abre.
Ou não.
O meu receio mais ou menos fundado de encher o pc de viroses nega-me esse prazer.
Mas o bichinho está cá dentro, oh se está.

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Aqui está uma das melhores piadas dos últimos tempos que me fez relembrar Monty Python nesta sexta de manhã...

"Não é difícil aceitar que Jesus não foi o filho com que Maria sonhou. Morrer solteiro aos 33 por razões religiosas não é desgosto muito menor que ficar-se com a mesma idade numa overdose".

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Ler é fácil: é como encontrar um trevo na tromba de um elefante

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