Etiquetas: A Sul de Nenhum Norte

Roisin Murphy, o projecto qualquer coisa de Moloko surpreendeu-me pela positiva.
Sabendo ou tendo a plena consciência de que nunca me virei a tornar um fã, confesso que o álbum é bastante audível.
Ora oiçam lá:



5/10

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Etiquetas: Livro da Semana

Embora o facto de o Líbano não ter governo há 5 dias mereça maior destaque do que o de a Bélgica não ter governo há coisa de 100 dias (3 meses!!!!), o que me volta apreocupar de sobremaneira são os subúrbios parisienses (cuja estrutra é incrivelmente semelhante aos da nossa tão querida e amada Lisboa).



Os marotos revoltados resolveram incendiar uma biblioteca, demonstrando que o saber e a cultura pouco lhes diz, lançando o caos por entre a comunidade intelectual francesa que até aqui quase sempre os defendeu como os pobres coitados eexcluídos aquem o cruel sistema capitalista francês fechou as portas.



Ao queimarem uma biblioteca, o panorama alterou-se ligeiramente.



Ontem lá voltaram a queimar mais uns carritos, apesar da apertada vigilância da polícia francesa que, à boa maneira dos filmes americanos, já patrulha as ruas com a ajuda de um helicópetro. Apesar disso, o Le Monde considera que foi uma noite calma.



Claro está que as atenções agora se viram para Sarkozy, agora Primeiro Ministro e que se destacou enquanto ministro do interior aquando da última grande vaga de conflitos. Basicamente fez o que lhe competia: acabadinho de chegar da China apelidou os autores da desordem de assassinos (sim, bem sei que o que ele disse foi que deveriam ser acusados de tentativa de homicídio, mas não é bem a mesma coisa?) , embora me tenha parecido ver nos seus olhos algumas palavras mais fortes (terroristas?, lanço eu para o ar).

Já na Suiça foi este um dos cartazes que deu a vitória à direita pouco moderada...

O que ainda me anima no meio disto tudo foi que o Benfica ontem jogou como há muito não via.

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Bem sei que não tenho escrito muito, mas posso-vos garantir que tenho ouvido muito, pelo que deixo de forma sucinta 1 capa e1 nota por cada uma das mais recentes vítimas dos meus ouvidos.

8/10

9/10

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E eu pago Segurança Social porque..

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Pediram-me para reunir um conjunto de poemas para miúdos de 14 e 15 anos.
Ah, século XX de expressão portuguesa.
Depois de muito pensar acabei por escolher Cesariny, Alberto Pimento, António Botto, Peixoto, O'Neill e Mário Henrique-Leiria (entre outros, claro está).
Vai ser um ver se te avias.

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Temo só de pensar como seria a crítica de Pulido Valente ao seu mais recente livro.
Será que o mandaria Pr'ò maneta?

PS- Bem sei que foi uma piada fácil, mas ao lerem este blogue ninguém vos prometeu que só teriam boas piadas.

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Será que também sou obrigado a passar 30% de música nacional enquanto trabalho?

PS- Já agora a pior música de Tiago Bettencourt é mesmo aque passa em todas as rádios de forma persistente.

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Via Gonçalo descobri este site, que aconselho vivamente a todos os bloggers de quem gosto.
Bem sei que está em inglês, mas a pesquisa abrange sensivelmente a capacidade total do Amazon, o que é bastante bom.
Quanto à minha biblioteca, posso dizer que ela do tamanho do que leio e não doque tenho em casa.
Não perca, brevemente aí na barra do lado, em qualquer lado.

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Ainda na ressaca de uma vitória verdadeiramente sofrida, dou de caras com o grupo de qualificação para o Mundial de 2010 na África do Sul.
Acho que, mais uma vez, será difícil pois sou um fã quase incondicional do futebol nórdico onde há uma boa Suécia e uma Dinamarca que já conheceu melhores dias no nosso caminho.
Mas até seria bom que não fôssemos ao Mundial, pois a África do Sul não é um país assim tão seguro (como o provam os livros de Coetzee) quanto isso e só quero o melhor para os nossos jogadores.
Já que estou nesta onda de pena e compaixão, queria deixar uma nota de uma série condolência para o Ricardo da AAC que aguentou um jogo quase inteiro sem fazer uma única asneira. Faltou-lhe um bocadinho assim :::::::::::

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No antigo matadouro onde me encontro a braços com a tal formação de um programa que sempre que dá erros se invoca um longo e penoso processo burocrático, há dois compartimentos na casa de banho dos homens.
Embora a minha preferência seja para o que se encontra junto da janela (mais arejado e mais iluminado), o facto de ter encontrado uma senhora dos seus 50 anos a rondar a janela hoje de manhã, faz-me utilizar o outro compartimento mais interior.
De momento lembro-me de uma série de ditos de cariz tradicional como:
Nem tudo é perfeito
A vida é feita de opções
Enfim...
No comments

Não sei porquê, mas lembro-me.

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Depois de uma semana numa espécie de formação sobre um inovador programa de sites, sinto que consegui perder algumas das mais básicas faculdades humanas como sorrir, respirar ou sentir as pálpebras a baterem.

Consigo agora nutrir um certo carinho e compreensão pelos meus colegas informáticos.

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Desde criança que tenho a capacidade inata de conseguir reter na minha memória dados verdadeiramente inúteis como os que em seguida apresento:
Portugal foi o país que mais rematou durante a fase de qualificação, com Cristiano Ronaldo a liderar com cerca de 70 remates. O melhor marcador foi um gajo da Irlanda do Norte de quem nunca tinha ouvido falar, mas que marcou 13 golos, San Marino sofreu uma média 4,75 golos por jogo, ao passo que Portugal 0,71, o que não abona muito a favor do nosso comparsa do Montijo.
O que mais me aflige é que guardarei este tipo de informação durante um passo anormalmente grande e que não hesitarei em usá-lo em futuras discussões.
Peço misericórdia e compreensão.

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A expressão foi utilizada proficuamente por Irvine Welsh ao longo do melhor livro pelo qual os meus olhos passaram nos últimos tempos e é no fundo, o que resume o meu estado de espírito depois daqueles 90 e pouco minutos de futebol do desafio de ontem contra a Finlândia.
Se calhar devíamos ter ganho, mas não consigo oferecer qualquer tipo de certeza pois, pela primeira vez em muito tempo, sofri a bom sofrer com um jogo de uma selecção que talvez seja cada vez menos de todos nós (2 congoleses e um brasileiro).
A verdade é que lá estamos novamente numa prova maior do futebol prontos para o melhor e para o pior, se bem que o melhor é sempre o cenário mais intensamente desejado.
Sendo que os ingleses não podem dizer o mesmo, a questão que levanto é mesmo a de a quem é que iremos ganhar dramaticamente no próximo Europeu?

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O senhor Gustavo Azócar Alcalá tem uma vida um pouco mais complicada que a minha.

POdem-no ver aqui

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Não percam esta fantástica entrevista do Sr. Vila-Matas num blogue.
Já gora, deixo as suas propostas, onde se destaca claramente o "nosso" Gonçalo M. Tavares.
Um exemplo que espero que venha a ser seguido por blogues e autores lusos.

Contra la Censura (J.M. Coetzee)
Breve historia de la paradoja (Roy Sorensen)
París suite: 1940 (José Carlos Llop)
Una súplica para Eros (Siri Hustvedt)
La máquina de Joseph Walser (Gonçalo M.Tavares)
Hipotermia (Álvaro Enrigue)
El mundo no se acaba (Charles Simic)
La angustia de la primera frase (Bernard Quiriny)
Si te comes un limón sin hacer muecas (Sergi Pàmies)

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Ver a selecção nacional a jogar já não corresponde bem àquela minha noção de aventura, pois de momento já acho mais emocionante ter descoberto uma nota de cinco euros ou conseguir passar um dia sem ser abordado por alguém que está a pensar em tirar um curso superior.
Mas enfim.
Emocionante, emocionante foi mesmo ter podido ver o jogo juntamente com um indivíduo que de longe ninguém duvida que será o António Ribeiro dos UHF e que ao perto as semelhanças no fazem ir de Alcoutim a Fátima a pé. Tirando esta minha perniciosa maldizência do aspecto físico, limito-me à constatação de que quem grita que a selecção não vale nada porque os jogadores do SLB não estão lá, que o tratador da relva do SLB é mais importante que um Sporting- Porto, que o Simão não é ninguém pois abandonou um clube que é conhecido em Marte (caso lá haja vida, claro está), isso sim. Isso é emocionante.
Claro está que os meus tímpanos ainda hoje se ressentem, mas a admiração que sinto por quem defende o restaurante do Barbas na Costa da Caparica contra os malandros da ASAE, e mesmo que este nem licença tenha, por quem defende mesmo que essa dita cuja visita da ASAE não passa de um complot para tramar o Benfica, é apenas comparada com a que sinto pelo chulé das minhas botas da Portside.

Etiquetas: Vamos mas é ao futebol

Por motivos meramente profissionais pus-me a ler a poesia do Torga que tão teimosamente andei aadiar na minha vida.
O meu maior temor confirmou-se: gostei.
Muito.
Olho agora de relance para a antologia que está aqui ao meu lado e desejo ardentemewnte dela não me apartar nas próximas horas.
As consequências prometem ser irremediáveis.

Etiquetas: Arte

Acordar, abrir o armário dos chás e descobrir que não tenho Earl Grey.
Suores frios invadem o meu corpo assim como uma certa taquicardia.
Hoje vai ter que ser Prince of Wales com dois pedacnhos de limão.

Etiquetas: Brideshead Revisited

No decorrer do meu trabalho com os utilizadores dos centros de dia aqui do concelho, tenho-me vindo a deparar com a fascinante personagem do Pedro das Malasartes.
Caso este fosse um blogue interessante, agora mesmo colocaria um excerto do texto final. Como não é, podem lê-lo aqui.
Depois de uma curta pesquisa, descobri que esta personagem, baseada num outro Pedro do señor Tirso de Molina, chegou ao Brasil e por lá se divulgou profusamente até meter nojo.
Quanto às estórias, tem aquele humor naïve e subentendido que só a tradição oral consegue manter.
Bem, foi apenas um reparo.

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Etiquetas: Livro da Semana

Será que opresidente Chavez se ofende com a verdade?
Infelizmente todos os que o poderiam testemunhar estão mortos ou desaparecidos.

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Ao pensar numa futura animação de um livro, deparo-me com algo há muito arrumado nas gavetas da memória mas que uso para vos desejar bom dia.



Bom dia!

Etiquetas: Requiems e outros que tais

- Excelente ideia vinda da Voz do Mocho e à qual o Dan Brown devia definitivamente prestar atenção.

- Morreu mais um escritor de quem nunca li nada. Boa viagem Norman Mailer!

- Aqui fala-se de um dos meus espaços preferidos da cidade de Lisboa

- um bom conselho musical

- e a esquerda reforçou-se consideravelmente

- Ai sempre vão construir um aeroporto?

- Espera...

- Não percebi ainda porque é que o país parou por causa de um autocarro que se despistou?

- Reconhecer que o texto produzido é infinitamente superior à qualidade do jogo da equipa de Alvalade

- Uma das melhores análises ao incidente ibero-americano

- Por cada dia que passa receio cada vez mais que este blogue acabe. Onde é que tenho de assinar para que isso não aconteça?

Etiquetas: Curtas

No meio dos meus sentimentos de pura revolta (como poderão ter notado no post anterior), lanço uma questão:

Será que o Pulido Valente gosta de alguém?
Agradece-se que se enviem excertos de crónicas do supracitado onde não condene ninguém e\ou escreva a dizer bem de alguma coisa.

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Numa altura em que Irvine Welsh me fazia dizer que estaria pronto para morrer, caso no céu houvesse livros dele, sou levado de novo à realidade por causa da Cimeira Iberamericana.



O que é que aconteceu?



Terá sido o nosso presidente da república a elogiar o nosso primeiro-ministro? Isso não me choca.



Mas isto choca-me.



Tivesse Aznar mandado assassinar Zapatero na Puerta del Sol e enforcado Montalban (aquando da publicação de La Aznaridad), praticado tiro ao alvo com todos os que se manifestaram contra as medidas do seu governo (sobretudo em relação à guerra com o Iraque), e hoje ele poderia perseguir e expulsar os milhares de compañeros venezuelanos a viver em Espanha sem qualquer tipo de problema.





Trabalhei com dois venezuelanos em Tenerife (ilha onde escritos como venezuelanos no son guanches já são comuns), e posso-vos garantir que em muito se assemelham aos maciços de brasileiros que têm chegado nos últimos anos ao nosso país. São nacionalistas, extremamente orgulhosos do seu país não hesitando em criticar o país que os acolheu. Desrespeitam a autoridade espanhola e pouco ou nada se integram (quantos portugueses haverá casados com Venezuelanas?). Bem sei que os que conheci não representam o melhor que a Venezuela tem para oferecer e Chavez seguramente também não.





Mas da mesma maneira que tão facilmente se critica Bush, que creio nada ter que ver com muitos americanos, gostaria de ver na intelectual esquerda europeia alguém que criticasse com a mesma paz de espírito quem não respeita os mais básicos valores da democracia (tal como nós a conhecemos).





Tivesse o rei de Espanha crescido junto dos meninos de rua do Estoril e hoje Chavez teria pelo menos um olho negro.

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Enquanto que por cá se continuam a relatar infindáveis atropelamentos país fora (até em Minde, por amor de Deus), vou sabendo pela Pitucha que a Bélgica ainda não se conseguiu unir ou chegar a um consenso em relação a um governo.
A razão pela qual tudo isto se desenrola, não sei se será muito mais grave do que haver atropelamentos na Praça do Comércio.
Aconselho a leitura deste artigo, proposto aqui pela Pitucha.

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Não consigo deixar de ouvir o mais recente álbum Benjamin Biolay. Embora tenha aqui ao lado o épico e bom Harvest do Neil Young, volto a clicar em play com o Biolay lá dentro.
Com aquele toque tão característico dos cantautores franceses, que tantas vezes me faz lembrar Thomas Fersen, Biolay consegui finalmente lançar um disco genial, para se ouvir da primeira à última música sem se parar nem um minuto.
Deixo-vos uma pequena amostra para deleite:





9/10

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Ainda um dia este blogue se há de tornar num mito urbano.

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"Skinner's guts were in turmoil from the beer and curry at the weekend and a viscous, silent eye-stinging killer of a fart slipped out off him (...) . Everybody suffered in silence. Men would always be suspected before women and men in working clothes would always be blamed before men in suits. Those were the rules."

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Já não me lembrava da última vez que tinha lido o JL, nem porque não tenho feito mais amiúde.
Na passada terça-feira ousei fazê-lo sem qualquer razão em especial.
Depois de o ter lido, descobri o porquê deste meu afastamento , jurando para mim mesmo que agora seria ad etaernum.
O elitismo intelectualóide politicamente manipulado, onde a conclusão que se retira é a de que somos um país de génios incompreendidos, que contestamos os subsídios que nos alimentam e que assim o país jamais avançará, é algo que me irrita profundamente.
E por isso, a cultura vira as costas aos mais comuns dos mortais para poder reflectir a sua sociedade em paz.
Acho, sinceramente, que o JL deveria renovar-se, perceber onde estamos e quem somos, porque, como a blogoesfera tão bem prova, há muita gente que já não está de costas viradas para a cultura.

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Num momento, não conhecer nada.
No seguinte... alguma coisa e até gostar.
O Filipe Faria, do Visitor lançou-se no infinito do MySpace, sujeitanbdo-se a ter fama.
Boa sorte e espero sinceramente por um pouco mais.

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Desde manhã que ainda não consegui parar de ouvir o mais recente álbum dos Beirut.
O dito cujo é tão bom, que já o enquadro na categoria do Mete Nojo que supera em centímetros a de 'Tou Cheio de Inveja por não ter sido eu o autor do projecto.
Se não acreditam, ora vejam e oiçam (tudo ao mesmo tempo, se faz favor):





9/10

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Regresso a Irvine Welsh depois de leve incursão sobre o medo em Gonçalo M. Tavares.

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Leiam, que vale a pena.

8/10

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